Danielle destacou uma fala recente feita por uma procuradora, que afirmou que Alanna “não tem trajetória própria”, que sua história seria fruto da atuação de seu pai, e que ela sequer teria opinião formada. Segundo a deputada, esse tipo de comentário reflete um padrão histórico de tentativa de deslegitimação de mulheres que ocupam espaços de poder.
“É muito preocupante quando esse tipo de fala parte de outra mulher, porque em vez de fortalecer a representatividade feminina, contribui para fragilizá-la”, afirmou.
A deputada também ressaltou que Alanna Galdino está prestes a se tornar a primeira mulher indicada ao cargo de conselheira do Tribunal de Contas da Paraíba, um fato histórico que representa um avanço na luta por mais equidade de gênero nas instituições públicas. “É uma conquista que deve ser celebrada, não atacada. Uma mulher que rompe barreiras e chega a esse posto deve ser reconhecida por sua trajetória e não ter sua legitimidade questionada por ser filha de alguém ou por ser mulher”, pontuou.
Danielle ainda observou que nenhum homem indicado ao TCE teve sua trajetória associada à figura paterna ou teve sua autonomia questionada nesses termos. “Quando se trata de uma mulher, a crítica muitas vezes assume contornos de julgamento moral, pessoal e até familiar”, acrescentou.
A parlamentar finalizou reafirmando seu compromisso com a valorização da presença feminina em espaços de decisão. “É essencial garantir que as mulheres tenham acesso, reconhecimento e respeito nesses ambientes. E isso passa por um debate que seja justo, responsável e livre de preconceitos”, finalizou.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Portal do Litoral
