Apesar de aceno do governo da PB, forças de Segurança voltam a protestar em João Pessoa

Na tarde desta sexta-feira (21), membros das Forças Policiais da Paraíba iniciaram uma manifestação nas proximidades da Av. Marcionila da Conceição e da Av. Pres. Epitácio Pessoa, em João Pessoa, em protesto contra as propostas do Governo do Estado. A manifestação segue após uma assembleia realizada mais cedo, em frente à Granja Santana, onde os policiais expressaram insatisfação com os ajustes salariais anunciados.

Segundo os manifestantes, o Governo não apresentou uma contraproposta que atendesse às expectativas da categoria. Embora tenha sido anunciado um aumento gradual de 10% nos salários a partir de 2026, os policiais argumentam que esse aumento não reflete a realidade salarial média no Nordeste, deixando os profissionais em situação de descontentamento.

Além do reajuste salarial, os manifestantes cobram a implementação das leis orgânicas da Polícia Civil e Militar, além do remanejamento das horas extras, que são vistas como um ponto crucial para a melhoria das condições de trabalho da classe.

OUTRO LADO

O secretário de Estado da Segurança e Defesa Social, Jean Nunes, se mostrou otimista com a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo da Paraíba, ressaltando que a medida foi bem recebida pelas Forças de Segurança. Em entrevista ao Arapuan Verdade, Jean afirmou que as propostas discutidas atendem a pleitos históricos da categoria e destacou que o processo de negociação segue aberto.

“A expectativa é positiva. A gente sabe que o processo de diálogo e negociação está aberto”, afirmou o secretário, referindo-se ao empenho do governo em avançar nas demandas da classe.

O Governo da Paraíba propôs um reajuste salarial de 10%, além da criação de subsídios para as forças de segurança. Também está prevista a apresentação à Assembleia Legislativa de uma nova lei que organiza a Polícia Militar, com a reconstrução da carreira e a introdução de novas promoções para os militares.

Da Redação

Do Portal Umari

Com PB Agora

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