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Pacheco encerra gestão marcada por 8/1, blindagem a ministros do STF e avanço de Lira

 

Além de sua reeleição em 2023, Pacheco deixou um legado de defesa da reforma tributária e se despede do cargo com uma imagem de conciliador.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) encerra seu mandato de presidente do Senado em 2024 com uma trajetória marcada por transições políticas e uma habilidade diplomática que lhe garantiu destaque. Inicialmente apoiado por Jair Bolsonaro (PL), Pacheco termina o mandato como cotado para um ministério no governo Lula. Durante sua presidência, ele enfrentou desafios, como a disputa de poderes com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, que assumiu mais protagonismo no processo legislativo. Juntos, Pacheco e Lira lidaram com a implementação e as críticas sobre as emendas de relator, que geraram polêmicas e foram alvo de decisões do STF.

Apesar de críticas sobre sua postura considerada por alguns como excessivamente moderada, Pacheco foi elogiado pela sua habilidade de mediação durante momentos críticos, como a pandemia de Covid-19 e as tentativas golpistas de 2021 e 2022, incluindo o ataque de 8 de janeiro. Sua gestão também foi marcada pela instalação de uma CPI sobre a pandemia, que desgastou sua relação com o bolsonarismo. A relação com o STF também gerou tensões, especialmente em temas como a defesa das urnas e a tentativa de anistia aos envolvidos em atos golpistas.

Além de sua reeleição em 2023, Pacheco deixou um legado de defesa da reforma tributária e se despede do cargo com uma imagem de conciliador. A trajetória política de Pacheco inclui passagens pela advocacia, a Câmara dos Deputados, e a presidência da CCJ, além de tentativas frustradas de se candidatar à Presidência. Com a saída do Senado, ele é visto como possível candidato ao governo de Minas Gerais em 2026 ou ministro no governo de Lula, após superar desafios políticos e se tornar figura-chave no cenário nacional.

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