Trump surgiu com curativo na orelha direita devido ao tiro de raspão. O ex-presidente acenou para o público presente na convenção republicana. O ex-médico da Casa Branca Ronny Jackson fez a bandagem no republicano mais cedo, antes da participação no evento, segundo a CNN.
O recém-anunciado candidato a vice, o senador J.D. Vance, também estava presente. Os dois ficaram lado a lado. Ambos foram anunciados oficialmente nesta segunda-feira (15) como a chapa republicana para a eleição presidencial de novembro.
Na convenção, a multidão presente aplaudiu a dupla gritando “USA! USA!” (Estados Unidos da América, na sigla em inglês) e “Queremos Trump!”. Enquanto isso, o cantor Lee Greenwood cantava sua música “God Bless the USA!” (Deus abençoe os EUA, na tradução livre).
O ex-presidente e Vance ficaram sentados próximos à família Trump. O presidente da Câmara, Mike Johnson, que falou na convenção, também marcou presença.
Investigação
Trump foi alvo de atentado no último sábado (13). O FBI diz que ataque está sendo investigado como um possível ato de terrorismo doméstico. A agência federal define terrorismo doméstico como atos dentro dos EUA que têm a intenção de intimidar, coagir civis ou influenciar políticas governamentais, segundo a agência de notícias Associated Press.
Caso já vinha sendo tratado como tentativa de homicídio. Na madrugada, o FBI já havia informado que o atentado, ocorrido no sábado, está sendo investigado como tentativa de assassinato.
Atirador foi identificado
Thomas Matthew Crooks, 20, foi identificado pelo FBI como o atirador. Ele era de Bethel Park, Pensilvânia, a cerca de 64 km do local do comício. Crooks tinha material explosivo dentro do carro e em casa, segundo informações do canal de notícias CNN.
O FBI suspeita que jovem tenha agido sozinho. Ainda não foi encontrado nenhum indicativo de que outra pessoa teria atuado no atentado.
Quem era o atirador
Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.
Ele estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.
O jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.
Da Redação
Do Portal Umari
Com UOL
Imagem: Reprodução/Canal UOL