Na manhã do último sábado (15), o presidente do Solidariedade, Eurípedes Júnior, se entregou à Polícia Federal depois de três dias foragido. Ele foi acompanhado pelos advogados à Superintendência da corporação em Brasília. O político foi alvo de uma operação da PF na última quarta-feira (12), mas não foi encontrado na ocasião
Dos sete mandados de prisão preventiva expedidos, apenas o de Eurípedes — que também foi dirigente do PROS (Partido Republicano da Ordem Social) , sigla que se fundiu ao Solidariedade em 2023 — não foi cumprido no dia da operação.
Em nota divulgada neste sábado, a defesa de Eurípedes explicou que, antes de se apresentar à PF, ele se licenciou do exercício das suas funções de dirigente partidário. “Os advogados que integram a sua defesa afirmam que o Sr. Eurípedes Gomes de Macedo Júnior demonstrará perante a Justiça não só a inconsistência dos motivos que levaram à sua prisão preventiva, mas também a sua total inocência diante dos fatos que estão sendo investigados no inquérito policial”, alegou a defesa.
Operação da Polícia Federal
Eurípedes foi o principal alvo da operação da PF desta semana. Os outros alvos foram dirigentes, ex-dirigentes e candidatos que concorreram a cargos pelo PROS nas eleições de 2018, antes de a sigla ser incorporada ao Solidariedade. A PF investiga, entre outras possíveis irregularidades, o uso de candidaturas laranja para receber dinheiro do fundo eleitoral.