Entre as propostas, está a busca de um alívio fiscal para recompor as perdas em decorrência da Lei Complementar, sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que reduziu a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, energia e telecomunicações em 2022. “Os estados enfrentam sérias dificuldades de garantir o custeio e o pagamento de despesas obrigatórias e a capacidade de investimento, que têm origem na mudança da legislação do ICMS em 2022”, declarou Bezerra.
A articulação do governo federal para solucionar o problema do endividamento das unidades da Federação, de forma que favorece o Sul e Sudeste, causou insatisfação entre os representantes de Bahia, Pernambuco e Alagoas, por exemplo, que concentram a maior parte do saldo devedor da região.
A sugestão do Consórcio é que o Congresso Nacional volte a deliberar sobre a Proposta de Emenda à Constituição 51/2019, parada no Senado, que aumenta para 26% a parcela do produto da arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados destinada ao Fundo de Participação dos Estados (FPE), de forma escalonada, ao longo de cinco anos.
Segundo a presidente do Consórcio, Haddad foi “atencioso com nossas reivindicações e ficou de estudar” as alternativas apresentadas. Na reunião, estiveram presentes também os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; os gestores da Bahia, do Maranhão, do Ceará, de Alagoas e de Sergipe, além da vice-governador de Pernambuco.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Assessoria do Ministério da Fazenda