De acordo com as investigações, a suspeita recai sobre uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. Com esses dados falsos, Jair Renan e seu sócio, Maciel Alves, buscavam obter respaldo para um empréstimo bancário. A principal atividade da empresa era fornecer serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas.
“Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material, em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade […], que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas, quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais”, afirmaram os investigadores, no relatório final do caso.
Conforme apurado nas investigações, Jair Renan e seu sócio teriam contratado pelo menos três empréstimos junto ao Banco Santander. Jair Renan teria se beneficiado de parte dos valores obtidos de forma ilícita, utilizando-os para quitar a fatura do cartão de crédito de sua empresa, totalizando cerca de R$ 60 mil.
Durante seu depoimento, Jair Renan afirmou não reconhecer suas assinaturas nas declarações de faturamento supostamente falsas e negou ter solicitado os empréstimos. No entanto, evidências, como pareceres periciais, testemunhas e até imagens do seu acesso ao aplicativo bancário, contradizem a versão apresentada por ele.
Quando questionado sobre o indiciamento, o advogado Admar Gonzaga, responsável pela defesa de Jair Renan, optou por não se manifestar devido ao caráter sigiloso do caso.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Polêmica Paraíba