O trote, realizado em julho do ano passado, teve desfecho com a exclusão dos alunos anunciada pela Unesp na última quarta-feira. A Polícia Civil investiga o caso, apurando crime de lesão corporal contra sete alunos da instituição. O reitor da Unesp aplicou a penalidade de desligamento contra os quatro diretamente envolvidos na aplicação do trote.
A universidade determinou ainda a suspensão de quatro estudantes por 120 dias, resultando na perda de um semestre e atraso na formatura. Outro aluno recebeu 45 dias de suspensão. As identidades dos envolvidos não foram reveladas.
O trote começou em uma república masculina e terminou em outra. A vítima, tratada como caloura, foi punida ao não cumprir uma obrigação em junho de 2022. Entregue para ser punida, juntamente com uma colega, a estudante foi submetida a situações humilhantes, como fazer flexões ou ingerir a cachaça com aditivos como pimenta, vinagre, pó de café, sal, mostarda e feijão.
A estudante de engenharia civil, após ingerir a mistura, passou mal e foi levada para a UTI. Sua situação era grave, com dificuldades respiratórias e necessidade de intubação. Após quatro dias na UTI, a jovem foi liberada do hospital após seis dias de tratamento.
A Unesp abriu um canal de denúncias de trote violento em decorrência deste incidente, buscando coibir práticas prejudiciais à integridade dos estudantes.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Portal T5