4 de julho: O desaparecimento
Segundo a família, em uma comunidade pequena onde todos se conhecem, Ana Sophia estava acostumada a fazer esse trajeto. Entretanto, as coisas tomaram um rumo inesperado.
As câmeras de segurança registraram Ana Sophia conversando com uma amiga, mas a menina não retornou para casa. As últimas imagens a mostram entrando na casa de Tiago Fontes Silva Rocha, principal suspeito, confirmadas após perícia. O desaparecimento foi registrado na noite do mesmo dia.
5 de julho: Início das buscas
A Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, iniciou as buscas no dia seguinte ao desaparecimento. A casa onde Ana Sophia foi vista passou por varreduras com cães farejadores e perícia. Uma força-tarefa foi mobilizada, utilizando recursos como drones, helicóptero, mergulhadores e até retroescavadeira.
6 de julho: Buscas no açude
Mergulhadores juntaram-se às buscas considerando a presença de um açude próximo à residência da criança. Infelizmente, sem sucesso.
7 de julho: Buscas na mata
A investigação se estendeu para uma área de mata próxima ao distrito, com a colaboração da delegacia de homicídios de João Pessoa. Perícias foram realizadas em residências vizinhas, mas sem resultados conclusivos.
9 de julho: Novos trabalhos em açude
Os Bombeiros retomaram as buscas em um açude na região, utilizando uma retroescavadeira para reduzir o volume da água.
10 de julho: Reforço nas buscas
Equipes do Corpo de Bombeiros de João Pessoa foram enviadas para reforçar as buscas. O delegado Diógenes Fernandes confirmou o encerramento das buscas no açude, mas Ana Sophia continuava sendo procurada na região.
13 de julho: Boatos negados pela polícia
Rumores sobre a mãe e a irmã de Ana Sophia serem levadas para a delegacia foram desmentidos pela Polícia Civil.
14 de julho: Mandado de busca em pousada
A Polícia Civil e os Bombeiros cumpriram um mandado de busca em uma pousada, sem resultados imediatos.
18 de julho: Poço revisitado
O 3° Batalhão de Bombeiro Militar revisitou um poço nas buscas, sem sucesso.
28 de julho: Força-investigativa
Uma força-investigativa com 11 agentes foi anunciada pela Polícia Civil para intensificar as investigações.
15 de agosto: Coleta de DNA da mãe
O material genético da mãe de Ana Sophia foi coletado pelo Instituto de Polícia Científica para auxiliar na investigação.
31 de agosto: Buscas e apreensões em casas de Roma
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em imóveis do distrito.
11 de setembro: Desaparecimento de jovem
Um jovem, esposo da professora de Ana Sophia, teve sua casa vistoriada pela polícia e, posteriormente, desapareceu. A polícia trata o caso como desaparecimento e não como suspeito.
20 de setembro: Prisão temporária solicitada
A polícia solicitou a prisão temporária de Tiago Fontes Silva Rocha por homicídio qualificado.
22 de setembro: Coletiva com detalhes do caso
A polícia realizou uma coletiva detalhando o caso até o momento, confirmando que Ana Sophia entrou na casa de Tiago, sendo a última vez vista viva. A suspeita é de que ela tenha sido morta dentro da residência e levada para outro local.
14 de novembro: Confirmação da morte do suspeito
A Polícia Civil confirmou em coletiva que Tiago Fontes foi o autor do assassinato de Ana Sophia. Detalhes foram revelados, mas a verdade completa pode ter sido enterrada com o suspeito.
O delegado Aldrovilli Grisi, um dos responsáveis pelo caso, destacou a complexidade das investigações, ressaltando que, embora Tiago Fontes esteja morto, alguns detalhes fundamentais permanecerão enterrados com ele. No entanto, a polícia utilizou o trabalho de perícia e dados coletados pelo serviço de inteligência para traçar uma cronologia do crime, baseada em evidências.
Cronologia do Assassinato: Entendendo os fatos
- 12h de 4 de julho: Ana Sophia pede à mãe para brincar na casa de uma amiga no distrito de Roma. O último contato conhecido da menina foi por volta do meio-dia.
- 12h34 de 4 de julho: Ao chegar à casa da amiga, Ana Sophia é informada que as pessoas estão de saída. Neste momento, ela inicia o retorno para casa.
- 12h36 de 4 de julho: Uma câmera de segurança capta a última imagem nítida de Ana Sophia, cerca de 150 metros antes de uma casa onde um vulto é visto entrando. Esse local coincide com a entrada da casa de Tiago Fontes.
- 12h50 de 4 de julho: Não é possível determinar com exatidão o horário da morte, mas os delegados sugerem que ocorreu pouco depois de Ana Sophia entrar na casa de Tiago Fontes.
- 17h50 de 4 de julho: Tiago Fontes sai para trabalhar. A polícia suspeita que Ana Sophia já estava morta e foi oculta provisoriamente em sua casa.
- 18h08 de 4 de julho: Tiago chega ao trabalho após um desvio não usual em seu trajeto. Investigações indicam que ele teria ocultado provisoriamente o corpo de Ana Sophia em uma área de mata próxima.
- 4h40 de 5 de julho: Tiago inicia pesquisas sobre decomposição de corpo humano, ocultação de cadáver e estágios de decomposição.
- 5h08 de 5 de julho: Tiago sai do trabalho antes do habitual, não retornando pela rota usual.
- 7h de 5 de julho: Tiago retorna a Roma, momento em que possivelmente realiza a ocultação final do corpo de Ana Sophia em uma estrada de barro de difícil acesso.
- 7h37 de 5 de julho: Continuação das pesquisas no celular, desta vez sobre crimes similares, incluindo assassinato, estupro e desaparecimento de crianças.
Os investigadores não descartam a possibilidade de crimes sexuais contra a menina, mas ressaltam que a complexidade do caso exige uma análise minuciosa.
16 de novembro: Ossada encontrada na região
A investigação sobre o desaparecimento da pequena Ana Sophia, de 8 anos, teve mais um capítulo no dia 16 de novembro com a descoberta de uma ossada na zona rural de Bananeiras, na Paraíba. O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar a operação, mas exames confirmaram que o material era de origem animal.
12 de dezembro: Ossos e tecido com sangue
Na continuidade das investigações do caso Ana Sophia, resultados preliminares dos exames realizados nos ossos e no tecido encontrados na área de mata em Bananeiras, interior da Paraíba, na semana passada, apontaram que não é material humano.
Apesar de todos os acontecimentos,, a Polícia Civil da Paraíba, juntamente com as demais forças de segurança trabalham para tentar encontrar a menina. As investigações e buscas continuam.
Da Redação
Do Portal Umari
Com T5
Créditos: Polêmica Paraíba