Além da subtração de recursos que poderiam ser aplicados em políticas públicas em favor da população, os delitos praticados pelo grupo vinham produzindo desequilíbrio econômico, garantindo uma vantagem competitiva desleal no mercado, visto que, entre outras estratégias, o grupo utilizava o CNPJ de uma empresa interposta para realizar transações comerciais, a fim de se eximir de suas obrigações fiscais, havendo indícios, ainda, de prática de lavagem de dinheiro por integrantes do grupo.
Durante a operação, o GAESF deu cumprimento a seis mandados de prisão, 10 mandados de busca e apreensão, bloqueios de contas e sequestro de bens dos investigados nas cidades de São José do Sabugi, Santa Luzia e Campina Grande.
Somadas, as penas dos crimes investigados podem chegar a 25 anos de reclusão.
O Gaesf é composto pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), ,pela Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds) e pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Os representantes do GAESF vão conceder uma entrevista coletiva, às 11h da manhã desta terça-feira (10), para detalhar a operação, na sede do Núcleo de Combate à Sonegação fiscal.
O Núcleo fica localizado na rua Rodrigues Chaves, 65, Cordão Encarnado, em João Pessoa.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Parlamento PB