Uma denúncia de estupro envolvendo o vereador Flávio Melo do município de Conde, no Litoral Sul da Paraíba, abalou o estado. A acusação foi feita por uma família de Goiana, Pernambuco, que alega que o político teria estuprado uma adolescente de 14 anos e oferecido dinheiro em troca de sexo. A vítima afirma que o ato ocorreu através de ameaças graves e filmou parte do assédio.
Em entrevista ao programa Correio da Manhã, a mãe da adolescente relatou que o vereador levou a menina para o seu quarto e a estuprou. A mãe diz ainda que após o ato sexual, ele tentou pagar 100 reais a adolescente e ainda ameaçou sua família. A mãe alega que está com medo de morrer após ameaças e por ter exposto o caso. (Veja no fim da matéria o vídeo da etrevista.)
Ela diz que a família está sofrendo ameaças, inclusive de morte, por parte do vereador acusado. A mãe da adolescente alegou que nenhuma autoridade prestou solidariedade até o momento. Diante do temor pela segurança, ela decidiu deixar a cidade de Conde, buscando proteção junto à polícia e acompanhamento psicológico para a filha, que está abalada com a situação.
No programa, os apresetadores exigem uma resposta rápida e eficaz das autoridades diante da denúncia.
Sobre o caso:
A denúncia foi formalizada na quarta-feira (4), em João Pessoa, e remete ao ocorrido em 2 de setembro na cidade de Goiana. Segundo relatos da família, o crime ocorreu dentro de um quarto enquanto um adolescente estava sozinha. A mãe da vítima reforçou que o vereador teria tentado subornar a jovem para que o ato se repetisse.
“Ele chegou me oferecendo ajuda e chorando, dizendo que queria ajudar, que era vereador e que não queria nada de mal. Ele entrou em minha casa, prendeu minha filha, menor de 14 anos, e cometeu o ato. Temos um áudio em que ele oferece dinheiro a ela, e ela gravou”, ocorrido a mãe da adolescente em entrevista.
A delegada Joana D’Arc, da Delegacia do Menor Vítima, já solicitou exames para encaminhar uma denúncia à delegacia responsável pelas investigações. D’Arc ressaltou que a vítima optou por registrar a denúncia em João Pessoa devido ao medo da influência do político na cidade onde mora.
