Serão 502 vagas para a fundação responsável pelos assuntos relacionados aos povos indígenas e outras 98 para o ministério comandado por Marina Silva.
As portarias autorizando os concursos foram publicadas nesta terça-feira (2) no Diário Oficial da União e têm validade de até seis meses. Caso os órgãos não abram o concurso, as portarias perdem o efeito.
Para o Ministério do Meio Ambiente, todas as 98 vagas serão para o cargo de analista ambiental, que exige diploma de nível superior.
Do total de vagas para a Funai, 152 serão para candidatos de educação de nível intermediário, para o cargo de agente indigenista. As demais são para nível superior de escolaridade, para cargos de administrador, geógrafo, arquiteto, assistente social, engenheiros agrônomo e florestal, psicólogo, antropólogo, entre outros.
Representantes das categorias apontam que a Funai e o Ministério do Meio Ambiente foram duas estruturas das que mais sofreram com a carência de pessoal nos últimos anos. Estima-se que o déficit de servidores para a Funai chegue a 1.500 servidores.
Caso não façam isso em até seis meses, as portarias perdem a validade e os concursos não poderão mais ser realizados.
Dentre as informações que deverão constar no edital estão, além do número de vagas e da data de abertura e fechamento das inscrições, o valor a ser pago para participar, a data da provas, o conteúdo programático para que os candidatos estudem e o calendário com datas de exames e contratação, entre outras informações.
Na sexta-feira (28), o presidente Lula participou da cerimônia de encerramento do Acampamento Terra Livre, evento promovido por indígenas para lutar por seus direitos. Na ocasião, o mandatário anunciou as primeiras homologações de terra indígena e disse que nenhuma deixaria de ser demarcada.
O presidente também foi cobrado por um plano de carreira por servidores da Funai e prometeu implementá-lo.
Horas depois, em outro evento, para sancionar reajuste de 9% para servidores públicos federais civis, o mandatário fez uma defesa do serviço público e defendeu a realização de concursos em sua gestão.
“Às vezes, há uma incompreensão, não sei se por má-fé ou não, mas toda vez que a gente fala em fazer concurso algumas pessoas começam a falar ‘começou a gastança, começou a gastança’. As pessoas não querem compreender que para melhorar qualquer serviço público, em qualquer país do mundo, você tem que contratar seres humanos, mulheres e homens para fazer o serviço que somente o ser humano pode fazer”, afirmou o presidente.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Folha Online