Os fieis teriam morrido após realizarem um jejum mortal seguindo orientações da Igreja que pregava o encontro com Jesus Cristo. Até o momento 26 corpos tiveram a morte por inanição confirmada, e outros casos estão sendo investigados. Os fiéis se esconderam a mata.
Uma mulher foi encontrada e se recusou a abrir a boca, afirmando que faria o jejum até a morte. Ela foi levada para o hospital em estado grave de inanição e desidratação.
“Pedimos ao governo nacional que envie tropas ao terreno para que possamos ir ao interior [da mata] para socorrer as vítimas que continuam jejuando até a morte”, acrescentou. Falou Hussein Khalid, membro da organização Haki Africa, que alertou a polícia sobre as atividades da seita.
Outros 11 fiéis, sete homens e quatro mulheres de entre 17 e 49 anos, foram hospitalizados na semana passada após receberem ajuda na região de mata, conhecida como Shakahola.
Segundo a imprensa local, seis seguidores de Makenzie Nthenge também foram detidos.
No relatório da Polícia consta que: ” pessoas mortas de fome com o pretexto de conhecer Jesus depois que um suspeito, Makenzie Nthenge, pastor da Igreja Internacional da Boa Nova, fez nelas uma lavagem cerebral”.
“Muitos agentes de segurança foram enviados para a mata de quase 320 hectares, que está cercada e declarada como cena de crime”, afirmou no Twitter o ministro do Interior, Kithure Kindiki,.
O presidente do Quenia prometeu ofensiva contra seitas após a repercussão internacional das mortes.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Gutembergcardoso.com.