O balanço dos últimos quatro anos atestou o trabalho das forças de Segurança que conseguiu reduzir em 18% os assassinatos, incluindo os feminicídios (-25%), e ainda diminuir o número de ocorrências de crimes patrimonais, como ataques a bancos, roubos a pessoa, a transportes coletivos e estabelecimentos comerciais.
Também houve mais veículos recuperados, mais de 13 mil armas apreendidas e 14 toneladas de drogas retiradas de circulação. A valorização da vida inclui ainda 11 mil pessoas salvas em resgates de acidentes de trânsito e socorros de vítimas de tentativas de assassinato.
O secretário de estado da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes, destacou o trabalho integrado dos órgãos da segurança e o cuidado com o servidor para a melhor realização de suas funções. “São vários indicadores positivos em 2022, trazendo redução no número de homicídios, feminicídios, além de comparativos com anos anteriores, graças ao empenho das forças da segurança, que tem dado respostas importantes à população”, falou.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Sérgio Fonseca, afirmou que os investimentos do estado são fundamentais para o êxito dos números da segurança. “Hoje foi apresentada uma redução de 959 casos de CVLI, o que demonstra o profissionalismo, dedicação e zelo das forças de Segurança. Esses resultados se dão porque temos investimentos, a exemplo do que foi feito hoje com a entrega de R$ 21 milhões em equipamentos e de mais R$ 160 milhões na construção e operacionalização dos Centros Integrados de Comando e Controle, o que se reflete na melhor prestação de serviço à sociedade”, disse.
Somente no ano de 2022, a redução foi de 6%, saindo de 1.161 crimes em 2011 para 1.090 no ano passado. Em relação à taxa de CVLI por 100 mil habitantes (27), é a 2a menor dos últimos 14 anos, e também menor que a taxa média de todos os estados do nordeste, seguindo em constante declínio.
Já em relação aos feminícios, os números saíram de 32 casos em 2021 para 24 no ano passado. A redução desde 2019 é de 33%.
Também são destaque as reduções de assassinatos nas duas maiores cidades do estado. Em João Pessoa, foram 232 CVLI em 2021 e 200 no ano passado, representando uma queda de 14% nas ocorrências e que chega a 66%, desde 2011. Em Campina Grande, os números saíram de 53 casos em 2021 para 49 no ano passado, uma redução de 7,5% em 12 meses e de 75% desde 2010, quando a cidade chegou a registrar 199 assassinatos.
Menos crimes contra o patrimônio – O relatório da Segurança Pública aponta ainda que A Paraíba registrou de 2019 a 2022 uma diminuição de 78 % nos ataques a bancos em relação aos quatro anos anteriores. Foram 378 casos contra 79. Em relação às explosões, a queda nas ocorrências foi ainda maior: de 297 casos para 40 (- 87%).
No comparativo de 2022 com o ano anterior, ainda foram contabilizadas reduções de crimes contra a pessoa (-15%); contra estabelecimentos comerciais (-11%); contra residências (-27%) e em transportes coletivos (-20%). Os números refletem -15% de ocorrências no geral e colocam a Paraíba na posição de segunda menor taxa de Roubos totais do nordeste e a oitava menor taxa do Brasil, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2021).
Também em quatro anos, foram recuperados e devolvidos aos seus proprietários um total de 13.533 veículos, o que representa 69% da quantidade de veículos subtraídos no período. Em 2022, as polícias recuperaram 3.751 veículos, sendo 2.235 motos, 1.509 automóveis e sete caminhões.
Apreensão de armas e drogas – Um dos fatores que contribuiu para redução de crimes contra a vida e contra o patrimônio na Paraíba foi a intensificação de ações para retirada de armas de fogo das ruas e de drogas em circulação. De 2019 a 2022, mais de 13 mil armas de fogo foram apreendidas, entre revólveres, pistolas, espingardas e armas de grosso calibre. Somente em 2022, foram 2.782 armas recolhidas das ruas.
Nos 48 meses, também foram apreendidas mais de 14 toneladas de entorpecentes, sendo 3.472 quilos no ano passado, sendo desses 433 quilos de crack, a maior apreensão desse tipo de droga na história.
Operações e prisões – O planejamento estratégico dos órgãos de Segurança Pública inclui ações de prevenção e repressão qualificada, para redução da criminalidade. O trabalho é desenvolvido de maneira integrada entre os órgãos operativos da pasta – Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar, atuando cada um dentro de suas atribuições.
De 2019 a 2020, foram realizadas mais operações, que resultaram em 70 mil prisões, sendo 11,5 mil qualificadas, por crimes de homicídio, contra o patrimônio, ou de pessoas com mandados de prisão em aberto, por exemplo.
Socorros e resgates – Um total de 11.427 vidas foram salvas pelo Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba em ações de socorro de vítimas de tentativas de assassinato e resgates em acidentes. Em 2022, foram 36 atendimentos de vítimas de armas de fogo e 35 de arma branca. Já em relação aos acidentes, se somaram mais de 2,5 mil atendimentos, em casos de colisão/choque, queda de moto, artopelamentos, capotamentos, enre outros tipos de ocorrências.
Parceria para controle de armas de fogo e elucidação de homicídios – Com o objetivo de executar de forma ainda mais eficiente o controle de armas custodiadas em todo o estado, a Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba está desenvolvendo, em parceria com o Instituto Sou da Paz, um Modelo Integrado de Controle de Armas e Munições, baseado em produção de dados estratégicos, inteligência policial e cooperação institucional.
A Paraíba é o segundo estado do país a desenvolver esse projeto que, além de controlar armas e munições, resulta ainda em operações policiais mais eficientes e na redução da violência armada, protegendo a vida dos agentes de segurança pública envolvidos e da população.
O vice-governador Lucas Ribeiro também acompanhou a reunião com as Forças de Segurança.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Portal do Litoral