Por volta das 18h, Juscelino informou pelo Twitter que a reunião foi “muito positiva” e deu a entender que continua no governo. “Sai há pouco do Palácio do Planalto, onde tive uma reunião muito positiva com o presidente @LulaOficial . Na ocasião, esclareci as acusações infundadas feitas contra mim e detalhei alguns dos vários projetos e ações do @mincomunicacoes . Temos muito trabalho pela frente”, escreveu.
O ministro das Comunicações informou também que a expansão do 5G no país esteve na pauta do encontro com Lula. “Falamos de expansão do 5G, de conectividade em escolas e ações do Norte e do Nordeste Conectado. Boa notícia: ainda neste mês, o presidente @LulaOficial e eu vamos inaugurar a Infovia 01, entre as cidades de Manaus e Santarém, ampliando o acesso à internet na Região Amazônica”.
Lula tem declarado que se o ministro não comprovar sua inocência deixará o governo. Mais cedo, em suas redes sociais, Juscelino disse não ser culpado diante de acusações que o têm pressionado a deixar a gestão petista.
“Não há irregularidades nas viagens que fiz como ministro e nem nos demais temas. Nas imagens, comprovantes das diárias que devolvi, conforme expliquei”, se defendeu em post no Twitter, convidando internautas para assistir a vídeo em seus perfis Instagram e Facebook.
“Vídeo que divulguei com esclarecimentos sobre os ataques distorcidos feitos contra mim”. O ministro esteve com o presidente ao final desta tarde no Palácio do Planalto e deixou o local pelo subsolo e sem falar com a imprensa. “Que fique claro: não há irregularidades nas viagens que fiz como ministro e nem nos demais temas!”.
Há acusação de que o parlamentar licenciado teria usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir ao interior de São Paulo participar de um evento que em nada se relaciona à sua pasta: um leilão de cavalos.
Em comunicado oficial divulgado no último dia 2, o ministro, acusado também de ter funcionário fantasma em gabinete no Congresso, informou ter devolvido ao governo federal o dinheiro recebido para bancar diárias durante viagem em São Paulo no final de janeiro.
O União Brasil, por sua vez, defendeu em nota divulgada ontem (5/3) que o ministro “sempre manteve uma atuação respeitada no parlamento” e criticou os ataques da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, a Juscelino.
“Será que a presidente Gleisi fará a mesma declaração caso um integrante de seu partido seja alvo de ataques? O direito de defesa e a presunção da inocência, pilares do Estado Democratico de Direito, sao validos para Gleisi, Juscelino e todos os brasileiros”, diz o documento divulgado pela legenda.
Da Redação
Do Portal Umari
Com as informações são do Correio Braziliense