Uma pesquisa feita pelo Ibope mostrou que 52% das mulheres brasileiras já tiveram candidíase ao menos uma vez na vida. O ginecologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Geraldo Dinoá, explica as formas de evitar e tratar a chamada ‘candidíase vulvovaginal’.
Segundo o especialista, o calor e o aumento da umidade local alteram o Ph da vagina, reduzindo os bacilos de defesa, o que facilita a proliferação desses agentes causadores da doença. As características do fungo encontram vantagens no verão, quando é comum utilizar roupas molhadas – seja pelo uso prolongado de biquínis e maiôs, ou pelo suor devido às altas temperaturas.
Uma vez infectada, a mulher pode passar a ter um corrimento espesso, de coloração branca, que forma ‘grumos’ – algo parecido a flocos de algodão – além de intensa coceira, irritação e até ardência ao urinar. Em alguns casos há também dor durante a relação sexual e inchaço na região da vulva.
Entre os fatores de risco para o avanço da doença, o médico lista a queda da imunidade e uso de antibióticos e corticoides. Pacientes diabéticos também possuem mais risco de contaminação, assim como quem tem uma alimentação com excesso de carboidratos. A forma de se vestir também influencia: o uso de calcinhas de lycra não é aconselhado pelo especialista, que orienta pelo uso das calcinhas de algodão e lista outros cuidados.
“O essencial é a mudança de alguns hábitos de vida, como por exemplo, evitar uso prolongado de maiôs ou biquínis molhados, uso de roupas muito apertadas e sempre dar preferência a calcinhas de algodão, tal como evitar o uso de calcinha quando for dormir”, relata.
O tratamento, conforme o ginecologista do Hapvida NotreDame Intermédica, costuma ser feito à base de medicações antifúngicas, que podem ser via oral ou vaginal. Algumas medicações que melhoram o estado imunológico também podem ser utilizadas, como lactobacilos e probióticos.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Portal Correio