De acordo com o boletim de ocorrência, Leandro Mathias Novaes havia assinado um termo de contraindicação da presença de acompanhantes durante a realização de exame de ressonância magnética que seria submetido à sua mãe, que tem transtornos mentais. Contudo, ele permaneceu no local armado enquanto o exame acontecia.
Assim que a máquina foi ligada, “o magnetismo puxou a sua arma de fogo de sua cintura e, como um imã, levou-a para dentro equipamento”, prossegue o registro. Quando a arma se fixou no aparelho, disparou e acabou acertando o advogado no abdômen. Ele foi atendido pelos médicos presentes e encaminhado ao Hospital São Luiz. A Polícia Militar foi acionada.
Ainda segundo o documento, foi constada que a arma estava devidamente registrada e que Leandro detém o porte, mas não há informação de que foi apreendida nem o modelo. A delegada Therezinha Souza Costa Castro, do 14º DP (Pinheiros), escreveu que “em visita ao hospital, verificou-se que a situação de saúde da vítima é grave, estando em cirurgia no presente momento”. Ela também solicitou perícia.
Em comunicado à imprensa, o Grupo Cura, que detém a clínica onde a mãe de Leandro estava realizando exame, informou que “todos os protocolos robustos de prevenção de acidentes foram seguidos pelo time”, mas “lamentavelmente, houve um disparo e apenas a pessoa portadora da arma de fogo feriu-se”.
A clínica ainda disse que está assessorando a vítima e sua mãe bem como “está apoiando todas as autoridades policiais na apuração dos fatos”.
Leandro Novaes é presidente da Comissão de Prerrogativas em Cotia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na Grande São Paulo. Nas redes sociais, se mostra armamentista, respondendo questões sobre Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) e ostentando armas.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Polêmica Paraíba
Créditos: Ponte