“Em relação ao PL, vou conversar com algumas pessoas. Passado esse tumulto em relação à eleição presidencial, a gente sabe o momento tumultuado que o Brasil está vivendo, eu vou procurar conversar com o meu líder que é o presidente Bolsonaro em relação ao meu futuro partidário”, iniciou.
“Eu preciso estar em um partido que me dê seguranças necessárias para as disputas de 2024, e é dentro dessa lógica que eu analiso essa questão do futuro partidário, que pode ser ficar no PL, dependendo da minha conversa com o nosso presidente Bolsonaro ou ir para outra legenda onde nós tenhamos mais espaço e mais segurança nas disputas”, continuou.
Segundo Nilvan, ele tem tido pouco contato com o presidente do PL na Paraíba, deputado federal reeleito Wellington Roberto, sendo o último ainda durante a campanha para governador. O comunicador ainda revelou convites de outras legendas.
Por último Nilvan afirmou que se encontra em um momento de “muita reflexão” e que irá analisar bastante uma possível candidatura à prefeitura de João Pessoa daqui a dois anos.
Bolsonaro
Perguntando também sobre o resultado do segundo turno das eleições presidenciais e as manifestações que estão acontecendo pelo Brasil por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro desde a sua derrota no último dia 30, Nilvan disse que o movimento é legítimo, pois as pessoas estão protestando atrás de respostas de uma suposta fraude eleitoral, e elogiou a conduta de Bolsonaro de pouco se pronunciar publicamente desde a derrota.
“Acho que o silêncio do presidente é um ato de extrema responsabilidade. Você já pensou se Bolsonaro falasse hoje que era para o povo tomar as ruas para pedir esclarecimentos com relação às eleições? Esse país viraria uma bomba relógio”, falou.
“Bolsonaro sabe a força que tem. Se ele está calado e o povo está na rua, imagina se Bolsonaro falasse que era para todo mundo ir para rua para pedir que essa suspeita de alguma fraude nas eleições pudesse ser esclarecida? Eu analiso que essa postura do presidente em ficar em silêncio é uma forma de não aquecer a temperatura política”, frisou.
Nilvan disse também que as pessoas estão na rua “para dizer que querem liberdade e pedir que as coisas sejam esclarecidas”. No entanto, segundo ele, os manifestantes não estão pedindo intervenção militar, o que de fato estão, como pode ser visto em diversos vídeos divulgados nas redes sociais.