Eles, no entanto, não conversaram sozinhos.
Segundo o deputado federal Alencar Santana (PT), que também esteve presente, Lula e Lira foram acompanhados durante todo o tempo pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), pelos deputados petistas Reginaldo Lopes, José Guimarães e Odair Cunha, pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo coordenador dos grupos técnicos da transição, Aloizio Mercadante.
Santana afirmou que o clima do encontro, realizado na Residência Oficial da Câmara, foi “amistoso” e de “diálogo aberto”.
O presidente eleito esteve com Lira – um dos principais aliados de Jair Bolsonaro (PL) – por quase duas horas.
Na ocasião, foi discutida a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de Transição, que visa abrir espaço no Orçamento para garantir a manutenção do Bolsa Família (Auxílio Brasil) de R$ 600 em 2023.
Lira se mostrou disposto a dar andamento à proposta na Câmara.
Para os petistas, o sentimento é de que há “forte sensibilidade” dos parlamentares para a aprovação do projeto. A PEC ainda está sendo elaborada pela equipe econômica do governo de transição.
A expectativa é de que seja “resolvida” até o fim de novembro, conforme apontado pelo deputado Reginaldo Lopes, líder do PT na Câmara.
Um dos temas que não foram citados no encontro entre Lira e Lula foi a eleição à Presidência da Câmara, que ocorre em fevereiro do ano que vem.
Lira já se posiciona informalmente como candidato à reeleição e reúne apoio das bancadas do Centrão. Lula, ao que tudo indica, se manterá neutro quanto à eventual reeleição de Lira.
Da Redação
Do Portal Umarí
Com Yahoo
Créditos: Polêmica Paraíba
Com Foto: Ricardo Stuckert