“Meus amigos e minhas amigas. A partir de 1º de janeiro de 2023, vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis, somos um único país, um único povo, uma grande nação”, afirmou Lula.
“Estou aqui para governar esse país numa situação muito difícil. Mas tenho fé que com a ajuda do povo, nós vamos encontrar uma saída para que esse país volte a viver democraticamente, harmonicamente. E a gente possa inclusive restabelecer a paz entre as famílias, os divergentes, para que a gente possa construir o mundo que nós precisamos, e o Brasil”, completou.
Lula agradeceu a Deus, antes de qualquer pessoa. “Não enfrentamos um adversário, não enfrentamos um candidato, enfrentamos a máquina do Estado brasileiro, à serviço de um candidato”, declarou. O petista parabenizou a todos que votaram, tanto nele quanto no oponente a Jair Bolsonaro (PL).
“Eu me considero um cidadão que teve um processo de ressurreição na política brasileira, porque tentaram me enterrar vivo”, disse.
Lula disse ainda que o ódio foi propagado de forma criminosa no Brasil.
“Não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio. A ninguém interessa viver em um país dividido, em permanente estado de guerra”, argumentou.
No final do discurso, Lula afirmou que o combate à fome e à miséria é o “compromisso número 1” do governo eleito.
“Nosso compromisso mais urgente é acabar outra vez com a fome. Não podemos aceitar como normal que milhões de homens, mulheres e crianças neste país não tenham o que comer, ou que consumam menos calorias e proteínas do que o necessário”, disse Lula.
Da Redação
Do Portal Umarí
Com Polêmica Paraíba / Yahoo
Créditos: Polêmica Paraíba
Foto: Nelson Almeida/AFP