O ex-juiz parcial Sergio Moro, que assessorou Jair Bolsonaro (PL) durante debate presidencial neste domingo, 17, já foi ministro da Justiça do atual governo e saiu acusando o presidente de diversos crimes.
Moro assumiu o ministério de Bolsonaro assim que o governo tomou posse, sendo eleito pela fraude que o ex-juiz da Lava Jato promoveu ao prender ilegalmente o ex-presidente Lula (PT).
Ele deixou o governo em abril de 2020 acusando Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal para proteger a família e aliados de investigações, e de tentar influenciar nos inquéritos contra seu grupo político no Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro também já disse que Bolsonaro é mentiroso. “Nada do que ele fala deve ser levado a sério. Mentiu que era a favor da Lava Jato, mentiu que era contra o Centrão, mentiu sobre vacinas, mentiu sobre a Anvisa e o Barra Torres e agora mente sobre mim. Não é digno da Presidência”, publicou, no Twitter, em abril de 2022.
Em fevereiro deste ano, criticou Bolsonaro e a família pelas “rachadinhas” – esquema de corrupção com assessores parlamentares e que, segundo denúncias, é prática frequente na família do presidente. E denunciou Bolsonaro pelos diversos sigilos impostos pelo presidente para assuntos particulares. “Bolsonaro poderia decretar sigilo de 100 anos sobre os tweets dele”, publicou, no Twitter, em abril de 2022.
Ou seja, ele havia se afastado de Bolsonaro, mas para surfar na onda bolsonarista, mesmo sendo acusado pelo grupo político do presidente de “traidor”, voltou a se aproximar nestas eleições. Segundo o deputado federal Paulo Pimenta (PT), ‘Moro provou que é um corrupto bandido‘.
Da Redação
Do Portal Umarí
Com Brasil 247