Todos os detalhes do caso foram explicados à imprensa nessa sexta-feira (4) durante entrevista coletiva. O superintendente da Polícia Civil em Campina, delegado Paulo Ênio, lembrou que o modo de agir adotado por Flávio durante a ação criminosa se enquadra no chamado “crime de proximidade”, que é de fácil elucidação, porém muito difícil de ser evitado por órgãos de segurança públicos ou privados.
Dessa forma, o delegado não apontou nenhuma falha no esquema de segurança da UEPB e disse que a Polícia Civil da Paraíba está à disposição para colaborar no que for preciso com a universidade.
“Claro que as universidades possuem autonomia com relação à forma pela qual vão gerir a sua segurança interna. É um ambiente acadêmico, com suas peculiaridades, mas nós, enquanto instituição policial, nos colocamos inteiramente à disposição”, disse o superintendente, ao ser questionado, na entrevista, se as investigações constataram falhas no sistema de segurança da UEPB.
O crime
Na noite de quinta-feira, Flávio foi até a UEPB e atirou várias vezes contra Keine, que morreu no local. Um disparo atingiu também o sócio de Keine, na papelaria onde ambos trabalhavam juntos, mas ele foi socorrido e não corre risco de morte.
Após matar Keine, Flávio foi até a escola onde sua ex-esposa trabalha para tentar matá-la, mas foi impedido de entrar e desistiu do plano. O empresário dirigiu até o estacionamento do Instituto de Polícia Científica (IPC) em Campina Grande, onde, dentro do carro, atirou contra a própria cabeça. Ele foi socorrido e hospitalizado, mas morreu no Hospital de Trauma da região, na manhã dessa sexta-feira.
Flávio não aceitava o fim do relacionamento que teve com a ex-esposa durante 24 anos. Há cerca de um ano, eles se separaram, e após a mulher iniciar um relacionamento com Keine, Flávio passou a prometer que mataria a ela e o namorado e que depois cometeria suicídio.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Parlamento PB