Segundo Jeremias, a iniciativa foi articulada pelos vereadores da situação, juntamente com o prefeito e a vice-prefeita. Durante uma reunião, foi proposto cassar o mandato de João Sufoco, conhecido por suas denúncias contra a atual gestão. No entanto, Jeremias, que fazia parte da bancada do prefeito, se opôs veementemente à medida, argumentando que a melhor forma de lidar com críticas é através da transparência e boa governança, não por meio de perseguição política.
Jeremias ressaltou que foi o único a se posicionar contra a cassação, defendendo a legitimidade do mandato de João Sufoco, que foi eleito democraticamente com 528 votos. Ele enfatizou que o sufrágio universal é a essência da democracia e que retirar o mandato de um vereador eleito pelo povo é ilegal, abusivo, imoral e arbitrário.
Dirigindo-se aos seus colegas vereadores, Jeremias citou nomes como Moisés Marinho e do presidente da Casa Irmão Beto, destacando suas conexões com instituições religiosas e a importância de agir com integridade e consciência moral. Ele questionou se aqueles que votaram a favor da cassação poderiam dormir tranquilos à noite, se poderiam deitar a cabeça no travesseiro e afirmar que agiram corretamente, sem covardia ou traição.
O vereador encerrou seu discurso com uma reflexão, parafraseando o saudoso pastor Sebastião Gabriel, ao afirmar que “ninguém foge do tempo”, sugerindo que as ações realizadas naquela sessão terão consequências no futuro.