Segundo investigação, Arnoud é apontado como um dos membros do chamado “gabinete do ódio”, um grupo que se reunia para criar e espalhar mensagens destinadas a atacar adversários políticos por meio de estratégias digitais. A investigação da Polícia Federal indica que Arnoud, juntamente com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o Tenente Mauro Cid, faziam parte do “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral”.
Na semana passada, Tércio Arnoud foi alvo de busca e apreensão em sua residência em Angra dos Reis, onde estava hospedado na casa do ex-presidente Bolsonaro. As mensagens analisadas pelo Estadão revelam que Arnoud disparou uma série de mensagens atacando o ex-presidente Lula, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o sistema eleitoral brasileiro, além de provocar a atual primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Entre as mensagens divulgadas pelo jornal, Arnoud acusou Lula de ter 300 condenações e de financiar ditaduras na América Latina. Em outras mensagens, afirmou que a esquerda defendia a pedofilia e que o TSE havia se transformado em um “clube” onde decidiam quem deveria ou não se eleger como presidente. O ex-assessor também orientava os destinatários sobre como disseminar informações falsas ou duvidosas.
Segundo a apuração do Estadão, o número de telefone utilizado por Tércio Arnoud nos grupos de WhatsApp era o mesmo cadastrado em sua campanha como suplente de senador pelo PL, junto ao TSE, embora não tenha sido eleito.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Polêmica Paraíba com informações do Estadão