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Prisão de Padre Egídio vai ser julgada nesta terça-feira pelo Tribunal de Justiça

 


A prisão de Padre Egídio será julgada nesta terça-feira (30) pelo Tribunal de Justiça. A defesa está pedindo a revogação da prisão do religioso acusado de realizar desvios milionários no Hospital Padre Zé, em João Pessoa. O caso está sob relatoria do desembargador Ricardo Vital, o mesmo que já negou outras duas vezes o pedido de habeas corpus do religioso. Entretanto, desta vez, a defesa alega ter elementos comprobatórios de que o Padre não representa risco à sociedade.

A prisão de Padre Egídio foi julgada, na semana passada, pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou o pedido de habeas corpus feito pelos advogados do padre Egídio de Carvalho. A ministra argumentou que não há ilicitude na prisão do padre e que o pedido de prisão domiciliar não é cabível. Com a decisão da ministra, o padre continuará preso.

O escândalo no Hospital Padre Zé começou a ser divulgado após o desaparecimento de celulares e equipamentos eletrônicos doados pela Receita Federal para serem leiloados pelo hospital. A Operação Indignus cumpriu mandados em dez imóveis que seriam do padre Egídio, dentre eles uma granja na cidade de Conde e apartamentos em prédios de luxo na orla de João Pessoa.

Prisão de Padre Egídio ocorreu após escândalo de desvios milionários

A prisão de Padre Egídio virou escândalo. O ex-diretor presidente do Hospital Padre Zé, Padre Egídio de Carvalho, passou a figurar no cenário de denúncias de esquemas de favorecimento em agosto, quando Samuel Segundo, ex-funcionário da unidade, denunciou o religioso. Samuel Segundo falou em corrupção, favorecimento de familiares, posse de dinheiro de doações e uso de notas fiscais do hospital para favorecimento próprio do padre Egídio.

Samuel Segundo trabalhava no Hospital Padre Zé como diretor de tecnologia. Foi ele quem comercializou, após determinação do padre Egídio de Carvalho, 270 aparelhos eletrônicos que haviam sido doados pela Receita Federal para que o Padre Zé realizasse um bazar para venda e obtenção de valores para uso no hospital.

Padre Egídio alvo de operação

A prisão de Padre Egídio ocorreu após operação do Gaeco. Poucas semanas após as denúncias uma Força Tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco), pela Polícia Civil da Paraíba da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, pela Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba e pela Controladoria-Geral do Estado da Paraíba, deflagraram a “Operação Indignus”.

Conforme acompanhou o ClickPB, a operação teve como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana/ASA. Segundo as investigações, há indícios de desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.

Padre Egídio mantinha 30 Lulus da Pomerânia

A prisão de Padre Egídio levou Gaeco e descobrir canil com cães caros. Durante a “Operação Indignus” desencadeada pelo Gaeco e Polícia Civil contra o Padre Egídio, acusado de desviar recursos do Hospital Padre Zé, foi encontrado em uma propriedade do padre 30 cachorros da Lulu da Pomerânia.

Os cachorros de raça foram encontrados em uma granja de propriedade do sacerdote, localizada no município do Conde, na Zona Sul, da região metropolitana de João Pessoa.

Fogão de 80 mil

Para se ter uma ideia, o fogão que ele utilizava está avaliado em nada mais, nada menos, que R$ 80 mil. Conforme apurou o ClickPB, o eletrodoméstico estava na granja dele, localizada no município de Conde.

Todo moderno e cheio de aparelhagens dignas de uma restaurante luxuoso, o eletrodoméstico é cheio de botões controladores de aquecimento e tem pegadores que, ao longe, parecem até ser revestidos de ouro.

Da Redação

Do Portal Umari

Com Click PB

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