O serviço, implantado pelo Governo da Paraíba em 2020, é realizado de forma conjunta pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), Corpo de Bombeiros e Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Sesds). De acordo com o médico e coordenador do Grame, Elvio Lievert, o serviço tem uma equipe preparada para que o atendimento do transporte aeromédico seja eficiente em todos os lugares.
As crianças transferidas foram para hospitais de referência em São Paulo para realização de tratamentos específicos para cada caso. “A paciente recém-nascida J. L. L., 51 dias de vida, residente no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, portadora de cardiopatia congênita complexa, estava na UTI Neonatal do HULW, em estado grave, foi transferida para o Hospital Dante Pazzanese de Cardiologia para realizar cirurgia cardíaca de urgência. Já a paciente A. V. B., 10 meses de vida, natural de Campina Grande, nasceu com má formação intestinal, passou por duas cirurgias abdominais, estava internada no HUAC e necessitou passar por avaliação no hospital de referência Sírio Libanês para realizar acompanhamento especializado”, informou.
O Grame atua na Paraíba transportando pacientes que precisam de cuidados em outras unidades hospitalares, sejam elas dentro ou fora do estado. Além do serviço de UTI aérea para o transporte de pacientes de maneira programada, o Grame também trabalha no transporte de órgãos e tecidos, transporte inter-hospitalar, repatriação de cidadãos paraibanos e no apoio às operações institucionais do Governo, da Secretaria da Segurança e do Corpo de Bombeiros da Paraíba.
Atualmente, o transporte aeromédico estadual conta com duas aeronaves disponíveis, uma delas com autonomia de 4h30min de voo. Em 2023, o serviço realizou mais de 338 horas de voo, o que significa mais de 104 mil km rodados, e um total de 70 transportes aeromédicos. Desde sua criação, o Grame já contabiliza 472 horas de voos, 92 ocorrências de transporte aeromédico e 61 voos para entrega de vacinas.
Da Redação
Do Portal Umari
Com PB Agora