Três corpos estavam dentro de um carro na Rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro. Outro estava em um segundo veículo, na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, no bairro Gardênia Azul.
De acordo com os policiais, dois dos quatro corpos são de suspeitos de participação na execução de médicos na última quarta-feira. São eles: Philip Motta Pereira (o Lesk), que estava no veículo localizado na Gardênia, e Ryan Nunes de Almeida, que fazia parte do grupo liderado por Lesk, chamado de “Equipe Sombra”.
Os outros dois corpos, até o momento, não foram identificados. Mas, segundo a investigação já apurou, não são de Bruno Pinto Matias (o Preto Fosco) e de Juan Breno Malta Ramos Rodrigues (o BMW), também suspeitos de envolvimento no ataque.
De acordo com apuração do jornal Folha de S. Paulo, a ordem para matar os médicos teria partido de Lesk, responsável pela narcomilícia no Gardênia Azul. O grupo surgiu após uma disputa na região. Traficantes do Complexo da Penha, liderados por Edgar Alves de Andrade (o Doca), propuseram aliança com Lesk. Devido a esse apoio, a narcomilícia se expandiu pela Zona Oeste e houve disputas. Após o crime contra os médicos, os atiradores teriam se refugiado em áreas do Comando Vermelho.
De acordo com a investigação, durante a tarde de quinta-feira, os suspeitos de envolvimento no crime teriam sido executados por pessoas ligadas a facções criminosas. A polícia investiga se um “tribunal do tráfico” foi montado, determinando a morte dos envolvidos. Lideranças do Comando Vermelho estariam contrariadas com a repercussão do caso, que acabou por matar inocentes.
Da Redação
Do Portal Umari
Com GZH
Créditos: Polêmica Paraíba