“Estamos indo atrás de quem precisa. Temos muita gente dentro do Bolsa Família, mas estamos em um processo de busca ativa em todas as regiões do estado para qualificar o cadastro. Já fizemos no Litoral, Campina Grande e estamos no Sertão para fazer com que os cadastradores possam ir na ponta buscar ribeirinhos, ciganos e quilombolas que precisam e ainda estão fora”, disse.
Mais de R$ 468 milhões do programa Bolsa Família estão sendo pagos para 695.418 famílias contempladas na Paraíba desde a última quarta-feira (18). De acordo com a secretaria de Desenvolvimento Humano da Paraíba, o valor mínimo corresponde a R$ 600.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,45 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,67 bilhões.
A preocupação da secretária visa minimizar um problema social que ainda existe na Paraíba: a pobreza. Apesar das inúmeras ações dos governos federal e estadual, e implantação de políticas públicas, e os programas de segurança alimentar e transferência de renda, a pobreza ainda atinge muitos paraibanos. Algumas famílias chegam a viver com uma renda entre R$ 100 e R$ 150 por mês, fruto do trabalho com coleta seletiva.
De acordo com os critérios do Banco Mundial, pessoas em extrema pobreza vivem com menos de R$ 9,60 por dia e R$ 288 por mês.
Segundo levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2012 e 2021, a população geral da Paraíba cresceu 5%. Já a população em extrema pobreza cresceu 48,57%, e a população em situação de pobreza cresceu 2,82%.
Os dados mostram que apenas entre 2020 e 2021, a Paraíba registrou um crescimento de 75,28% da população em extrema pobreza, um acréscimo de 257.950 pessoas no estado.
Da Redação
Do Portal Umari