A oxigenoterapia é benéfica para pacientes que vivem com doenças pulmonares avançadas, como hipertensão pulmonar ou câncer de pulmão. Em geral, o tratamento varia conforme a oferta de oxigênio à pessoa e o material usado para o transporte do gás do aparelho até os pulmões, como cateter nasal ou máscaras. Mas qual é a escolha certa?
“A escolha certa depende de quanto e quando se precisa dele, e das atividades diárias do paciente nos casos crônicos. Nesses casos, também é preciso levar em consideração onde ele mora, custos e restrições de segurança”, considera o médico pneumologista Rodolfo Bacelar, professor do curso de Medicina do Unipê.
Onde pode ser feita a terapia?
Nos serviços de saúde, habitualmente o oxigênio é ofertado por uma rede onde circula com pressão, abastecida por um enorme reservatório de oxigênio líquido. Por outro lado, Rodolfo lembra que o tratamento pode ocorrer em casa, sendo chamado de Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada (ODP). A razão de existir essa possibilidade é de deixar a vida das pessoas que dependem desse tratamento mais parecida com a que tinham antes.
“Por mais que inicialmente pensemos no uso do oxigênio em ambiente hospitalar para casos agudos, o grande intuito da oxigenoterapia é restabelecer vida mais próxima do normal possível aos pacientes com doenças pulmonares crônicas”, comenta. “E até mesmo que o paciente consiga carregar consigo ao sair de casa, respeitando as limitações do seu quadro”, completa.
Em casa, o oxigênio pode ser ofertado em três tipos de sistemas. Veja abaixo!
– Concentrador de oxigênio: utilizam o gás presente no ar e o concentram, removendo os outros gases. “São alimentados por eletricidade e podem ser estacionários ou portáteis com baterias”, explica Rodolfo.
– Líquido: é feito pelo seu intenso resfriamento, que transforma o gás em líquido. Isso deixa o método mais caro. Mas, ocupa menor volume em casa e pode ser armazenado em recipientes especiais.
– Cilindro de metal: com oxigênio sob alta pressão, podendo ser armazenado em grandes ou em pequenos cilindros. “São mais baratos, mas o tamanho dos cilindros de acordo com a necessidade do paciente pode ser um importante limitador”, conclui Rodolfo.
Quer ser um (a) pneumologista?
Faça Medicina! O curso do Unipê forma profissionais pautado em princípios éticos, qualificados com base no rigor científico e capazes de intervir em situações de saúde-doença que fazem parte do perfil epidemiológico nacional. Saiba mais sobre a graduação aqui!
Da Redação
Do Portal Umari
Com Assessoria de Comunicação