Ao observar o contexto da cidade, já dá para se ter uma ideia do quanto é ardoroso para qualquer candidato de esquerda suplantar essa cultura no comportamento político da grande maioria do eleitor campinense. Para dificultar ainda mais qualquer planejamento estratégico das oposições, o maior oposicionista do grupo Cunha Cunha Lima, o senador Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto, resolveu aderir e coadjuvar em todas as ações administrativas da gestão na Rainha da Borborema.
Com essa união, fica evidenciado que mesmo com o prefeito Bruno Cunha Lima sofrendo um desgaste bastante razoável em Campina Grande, ainda se torna o favorito, tendo em vista que, mesmo com uma possível perda de algumas peças de seu xadrez político, a chegada do grupo do senador Veneziano Vital pode amortizar essa aparente queda do ponto de vista político, já que o parlamentar ainda detém uma grande liderança no grupo que ele comanda em Campina Grande.
Enquanto isso, as oposições ficam apenas direcionando estratégias, sempre dependendo das movimentações do prefeito Bruno. É sempre importante ressaltar que as oposições em Campina Grande são diversificadas, e existem grupos com várias tendências, como o PP, que mesmo fazendo parte do grupo do governador, sabe-se que é um dos principais partidos políticos do Centrão, em Brasília; inclusive, algo que o PT da Paraíba tem se conflitado, pois o próprio presidente estadual do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, Jackson Macedo, em diversas entrevistas, deixou bem claro que o partido não acompanha o grupo Ribeiro (PP), o que mostra os obstáculos que virão pela frente.
Diante de tudo o que vemos, só existe uma saída para o grupo oposicionista em Campina Grande: ter o deputado federal e ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues Veiga (Podemos) como o seu principal candidato, algo nesse momento, é quase impossível, diante das circunstâncias criadas pelo próprio Romero Rodrigues.
Enquanto isso, Romero tem demonstrado ser um político muito focado e experiente, pois parece que o mundo pode se acabar que ele não está nem aí, ou seja, não gosta muito de estar fazendo o debate político de forma antecipada, limita-se apenas a ficar acompanhado os fatos.
A verdade é que sabemos da heterogeneidade política existente nas oposições, onde reúne-se uma diversidade de pensamentos ideológicos consideráveis, mas que se não conseguirem atrair o deputado Romero Rodrigues para compor com o grupo, dificilmente irão lograr êxito na eleição de 2024.
Quem viver, verá!
Da Redação
Do Portal Umari
Com Gildo Araújo
Créditos: Polêmica Paraíba