Gil Batista é considerado foragido. Na quinta-feira (3), a Polícia Civil prendeu José Nilson, conhecido como “Nego”, por participação no crime.
O suspeitou contou à polícia que Débora teve o corpo carbonizado, com o bebê na barriga. O corpo da vítima foi encontrado, na manhã de quinta-feira, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.
Segundo a delegada Débora Barreiros, delegada adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a área de mata faz parte do terreno da empresa onde Gil Romero trabalhava como vigilante.
Em depoimento, José Nilson relatou que, no dia do crime, Gil Batista chegou ao terreno com a vítima dentro de um carro, já desacordada. Depois, segundo a polícia, os dois atearam fogo no corpo dela dentro de um camburão. Em seguida, o corpo foi jogado na área de mata.
Debora estava desaparecida desde o dia 29 de julho deste ano. A família esteve no Instituto Médico Legal (IML) na quinta-feira, e reconheceu o corpo.
“Reconhecemos pelos brincos, parte dos cabelos e pelo vestido que ela estava usando. A mãe dela e eu também reconhecemos”, disse a tia da jovem, Rita de Cássia Silva.
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil afirmou que exames da arcada dentária confirmaram a identidade da vítima.
Em depoimento, José Nilson relatou que, no dia do crime, Gil Batista chegou ao terreno com a vítima dentro de um carro, já desacordada. Depois, segundo a polícia, os dois atearam fogo no corpo dela dentro de um camburão. Em seguida, o corpo foi jogado na área de mata.
Debora estava desaparecida desde o dia 29 de julho deste ano. A família esteve no Instituto Médico Legal (IML) na quinta-feira, e reconheceu o corpo.
“Reconhecemos pelos brincos, parte dos cabelos e pelo vestido que ela estava usando. A mãe dela e eu também reconhecemos”, disse a tia da jovem, Rita de Cássia Silva.
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil afirmou que exames da arcada dentária confirmaram a identidade da vítima.
Desaparecimento ocorreu no sábado
A jovem desapareceu na Rua Filadelfia, no bairro Gilberto Mestrinho, também na Zona leste da capital, após sair de casa para se encontrar com o pai da criança.
Segundo a família, o homem vinha ameaçando Débora por não aceitar a gravidez. Os familiares também afirmaram que o homem é casado e temia o fim do relacionamento com a atual mulher.
A mãe de Débora, Paula Christina Silva Souza, declarou: “Eu quero que encontre o bebê, ou o que sobrou dele, pra gente poder enterrar ele também. Mas eu tenho certeza que meu neto está vivo. Eu creio nisso. Eu peço que encontrem esse homem, para ele falar onde ele botou o bebê”, disse.
José Júnior, pai de Débora, afirmou que também acredita na possibilidade de o neto estar vivo. “Eu acredito que tiraram a criança viva, pois foram feitas três autópsias, mas não aparece a criança. Tinha tudo, mas a criança não está”, disse. “Meu primeiro netinho, esse monstro tirou. Eu peço que achem meu neto Arthur”.
Segundo a delegada, o homem atraiu a jovem para uma emboscada no dia do crime. “Romero vai ao encontro de Débora tentando fazer as pazes porque há cerca de um mês ele tinha tentado contra a vida dela. Diz para ela que ele era casado, mas que estava disposto a ajudar com as despesas da criança (…) Ela cai na história, vai para o carro com ele e é levada para a usina”, disse.
“A vítima se encontrou com uma pessoa e informou para essa pessoa que estava aguardando o pai da sua filha para receber o dinheiro de um berço, após isso, ela não foi mais vista, após o trabalho de investigação, confirmamos que Romero, o pai da criança, tinha envolvimento no crime”, contou o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Ainda segundo a polícia, após matar a vítima, Romero contou com a ajuda de José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’, que já está preso, para se livrar do corpo.