Dono de uma empresa de vestuário, George Washington viajou para Brasília logo após Jair Bolsonaro (PL) perder as eleições presidenciais. Junto do criminoso, que tem é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), a polícia encontrou mais de mil munições, fuzil, pistolas, cinco artefatos explosivos e uniformes de soldados do Exército.
Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhonete. Os explosivos seriam oriundos de garimpos e pedreiras recolhidos no estado nortista. Em um endereço no Sudoeste, bairro nobre do DF, foram encontradas outras bombas.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, o homem colocou o explosivo em um caminhão-tanque e sua intenção era justamente causar uma explosão no aeroporto. “Seria uma tragédia jamais vista”, disse o chefe da corporação. O criminoso planejava o “caos” para chamar atenção do movimento bolsonarista, segundo a polícia. Ele admitiu a motivação política do crime em seu depoimento.
“Graças a Deus conseguimos interceptar. Não conseguiram explodir, mas a perícia nos relata que eles tentaram acionar o equipamento. Ele é morador do Pará e veio para participar das manifestações no QG. Ele faz parte desse movimento de apoio ao atual presidente. Eles estão imbuídos nessa missão, segundo eles, mas saiu de controle”, afirmou o delegado.
A Polícia Civil do DF agora investiga outros envolvidos no planejamento de atentados. “As autoridades policiais, principalmente aqui de Brasília, iremos tomar todas as providências e prender qualquer um que atente contra o Estado Democrático de Direito, com ameaças e, agora, com bombas. Isso é algo que nunca existiu em Brasília e não iremos permitir esse tipo de manifestação que possa causar mal às pessoas ou ao patrimônio”, afirmou o delegado-geral.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Diário do Centro do Mundo
Créditos: Polêmica Paraíba