Questionada sobre o volume de críticas que parte de vereadores de oposição e assessores informais, com destaque para a aplicação de recursos e falta de transparência, a secretária afirmou que pauta suas ações segundo as normativas da Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde, e que cumpre com o papel informativo e de conscientização à sociedade e mesmo assim é alvo de críticas apesar do cumprimento do que determina a lei
Em relação à críticas de falta de transparência Emanuelle destacou uma reunião com os vereadores que teve por objetivo apresentar as ações de saúde que estão sendo realizadas desde 2020, onde apresentou números dos recursos recebidos e como e onde foram utilizados. Apesar de ter explicado que os recursos do Covid são destinados para a prefeitura, Secretaria de Desenvolvimento Humano e Secretaria de Saúde, a oposição insiste em falar de um valor único e atribuir a saúde o seu total. Na ocasião foi oferecido a oportunidade para todos participarem, sugerir, opinar, questionar, em relação aos recursos da saúde e nenhum vereador perguntou, e nem criticou, apenas os vereadores da oposição cobraram doação de cesta básica, máscara, álcool e kit de higiene para a população e foram informados que essas atribuições não competem a pasta da saúde. Durante a reunião, não houve questionamentos ou críticas envolvendo os recursos da saúde, porém não faltaram críticas e achismos em redes sociais quanto a forma que devemos aplicar os recursos da saúde”
A secretária esclareceu quanto a cobrança dos vereadores de oposição para instalação de barreiras sanitárias “Barreira sanitária, não tem aplicabilidade quando já se tem contaminação comunitária, quando o vírus já está circulando no município, o momento agora é atender aos sequelados da Covid, pois já estamos em outra fase da doença. Todos os dias temos novos pacientes que cuidamos e tratamos, mas já temos também pacientes com seqüelas, já estamos desenvolvendo política pública para atender as seqüelas da Covid-19
Emanuelle Chaves é profissional de saúde desde 2001, são 20 anos dentro do SUS, tem atuação em Mari desde 2005 e além de entender de saúde pública conhece as bases e as necessidades de Mari, e foi taxativa “Vereador tem legitimidade para responder em nome do povo, fiscalizar o uso correto dos recursos, e merece respeito, porém para exercer o poder de fiscalização o vereador tem que entender o que se está fiscalizando para não cometer erros, eu sou profissional de saúde, vereadores querem me dizer como enfrentar o covid, só que eles não tem preparo nem conhecimento de como funciona o financiamento da saúde. Quem é o técnico ou o profissional de saúde que vem debater comigo? Porque preciso debater com pessoas que entendem do mesmo assunto, não aceito o debate do achismo com quem não tem experiência e nunca ocupou qualquer cargo público”
A separação dos poderes está na constituição, o executivo administra e o legislativo fiscaliza, portanto a decisão dentro da administração cabe aos administrados públicos que são contratados para desempenhar suas funções dentro da lei, e o sucesso das ações da saúde, estão demonstradas na queda semanal registradas nos boletins retratando que estamos trabalhando no caminho certo, o que ficou bem claro na última eleição, onde a maioria da população aprovou a gestão do prefeito Antônio Gomes em especial a gestão da saúde que na ocasião foi avaliada quanto aos resultados no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).