São determinações que incomodam, tolhem liberdades e impõem prejuízos aos negócios.
Mas são absolutamente necessárias em um estado que já convive com filas da morte a espera de leitos.
E assiste ao crescimento diário de perdas.
O novo decreto do governador João Azevedo ilustra sua determinação e coragem – demonstradas desde a primeira hora – para deprimir essa contabilidade letal.
Os cálculos sinalizam que, se nada for feito, chegaremos em curto espaço de tempo a seis mil mortos no Estado.
Em âmbito nacional, a projeção é de que em julho enterraremos – em meio a colapso funerário – mais de cinco mil brasileiros por dia.
O cenário que se desenha é de verdadeira carnificina!
Um fenômeno construído sob o manto do negacionismo e gritantes falhas logísticas, que reduziram nossos estoques de vacinas e estimularam as pessoas a ignorarem protocolos sanitários.
Quem tem juízo e coragem, como é o caso de João, não aceita nem pactua com essa matança.
Ele pragmaticamente ouve e coloca em ação as vozes da ciência, que nos trazem fato inconteste: não é possível conviver com o vírus!
Pois, para além da perda de vidas, o colapso dos serviços de saúde e o medo generalizado acabam por deprimir as atividades econômicas.
Não sem razão, gigantes do setor empresarial do país emitiram carta em que pedem providências efetivas para debelar o vírus.
E é isso – essa efetividade – que está contida no novo decreto baixado pelo governo da Paraíba.
Um chamado para arrefecer o tsunami de contaminações.
Nos recolher agora – mesmo com todo o ônus que isto significa – é lutar contra o nosso inimigo comum, o Coronavírus.
É um gesto de cidadania e compromisso com a vida.
Nilda Gondim – Senadora da República (MDB-PB)
Com Wellington Farias