O jornal lembrou que o deputado foi ministro do governo de Dilma Rousseff e que é um dos nomes mais influentes do centrão e mais aproximados de Rodrigo Maia(DEM-RJ). Aguinaldo afirmou que a partilha de cargos no governo é algo natural e que é preciso que o presidente Jair Bolsonaro “sue a camisa” para aprovar a reforma, “Vir para cá o projeto sem articulação significa dizer que o autor não tem interesse na aprovação ou não está com pressa.”
Aguinaldo também comentou o embate recente que ocorreu entre o presidente da República e o presidente da Câmara através de entrevistas, segundo ele os parlamentares desejam que o país avance e que o tom de como o governo agirá é quem ganha a eleição. Ele reforçou que pé necessário que o Congresso tenha serenidade para desempenhar a sua função. O deputado ainda afirmou que em uma briga entre os poderes executivo e legislativo apenas existiriam derrotados: “Quanto mais convergência houver, mais resultados nós teremos”.
Aguinaldo também atacou o argumento do Planalto de que não irá fazer ‘Velha Política’ e chamou a expressão ‘Nova Política’ da qual o presidente costuma fazer uso de neologismo. Neologismo este que em sua opinião não teria um significado real a não ser o que cumpriu durante o debate eleitoral. “A gente tem um desafio pela frente. Não vai ser ideologia de direita ou de esquerda que vai resolver o problema do país. Briga de ideologia não vai colocar comida na mesa do povo brasileiro”, prosseguiu Aguinaldo.
Para ele a ‘Nova Política’ que está sendo proposta não passaria de uma retórica que em um momento de insatisfação da população criou um um ambiente criminalização da política. “Não existe democracia forte sem partidos”, afirmou Aguinaldo atacando o discurso suprapartidário que alguns apoiadores do presidente tentam criar.
Da Redação
Com Polêmica Paraíba