Segundo RC ele, estava, por decisão pessoal, afastado dos holofotes midiáticos da Paraíba – “Fiz um movimento [para sair de cena]. Não podia sair do governo e ficar dando entrevista [pensando em dar protagonismo ao governador João Azevêdo]”.
Porém, ele quebrou o silêncio para participar da entrevista, onde falou, entre outras coisas, sobre os desafios do ‘Projeto PSB’, no contexto da política nacional. “O PSB tem se reencontrado com o campo democrático popular. O presidente Carlos Siqueira vem atuando no sentido de dar vez e voz, régua e compasso ao partido, com posições firmes. O convite a mim [para presidir a Fundação João Mangabeira] veio nessa dimensão. Nunca fui de medir se tinha gente gostando mais ou menos de mim, sempre fui de assumir posições de liderança, de vanguarda. Senão você vai ser produto da média. E se ficar na média, não pode liderar ninguém”, raciocinou.
E tratou do papel da fundação nas próximas eleições: “Temos perspectivas importantíssimas para 2020. A fundação vai trabalhar pelos nossos candidatos, vereadores e prefeitos, para dar um formato, um perfil, uma cara às nossas candidaturas. As pessoas precisam saber o que nossos candidatos pensam”, pontuou, ressaltando seu modo próprio de fazer política: “Não sei parecer uma coisa e ser outra”. Ao final da entrevista, avisou: “Agora, me recolho de novo a um certo silêncio”.
Da Redação
Com PB Agora