Durante uma entrevista coletiva realizada ontem (26), a presidente da Comissão de Saúde da OAB, Rebeca Coury, explicou que o problema foi identificado durante uma recente vistoria da comissão ao Hospital Pedro I, onde verificou-se que 20 camas, colchões, suportes e escadas da enfermaria cirúrgica do hospital foram levados para a nova ala da maternidade do Isea, fatos que, segundo ela, foram omitidos quando a Secretaria Municipal de Saúde divulgou os investimentos na nova ala da maternidade.
A OAB contesta ainda um redução no número de cirurgias realizadas no Pedro I, por existir uma demanda reprimida de pacientes, que poderiam estar utilizando as camas transferidas para o Isea, se o hospital estivesse operando com sua capacidade total.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Campina Grande informou que não há irregularidade na utilização de camas do Hospital Municipal Pedro I para atender à demanda urgente de acomodação de gestantes do Isea e que as referidas camas foram cedidas, temporariamente, de uma unidade hospitalar para outra, sem qualquer prejuízo ao atendimento dos pacientes do Pedro I.
Ainda de acordo com a secretaria, por conta da sobrecarga no serviço a Prefeitura antecipou, de forma emergencial, a abertura dos 24 novos leitos no Isea. A ala do Pedro I, de onde as camas foram retiradas, está com seu funcionamento suspenso até o dia 13 de março, quando serão retomadas as cirurgias eletivas do hospital. Até lá, o ISEA já deverá contar com camas próprias, que foram adquiridas pela Prefeitura, para a nova ala e o mobiliário cedido será devolvido para o Pedro I, conforme a secretaria.
Da Redação
Com PB Agora