“O coronel simplesmente recomenda aos superintendentes regionais do Incra a não receber as entidades, ou representantes que não possuem personalidade jurídica, a exemplo do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Um verdadeiro absurdo”, disse o deputado.
O parlamentar relata que o Ouvidor vai mais longe ainda ao afirmou que “não deverão ser atendidos invasores de terras (estes devem ser notificados conforme a lei)”. “Isso representa o fim de um diálogo que o Incra sempre manteve com os movimentos sociais ligados à terra, desde sua criação. A Reforma Agrária registrou em seu percurso muitas mobilizações, ocupação de terra, protestos nas ruas e muito diálogo entre trabalhadores e Incra. No governo de Bolsonaro esse diálogo está sendo cortado de forma autoritária e excludente”, disse.
Frei Anastácio argumentou, que nem mesmo durante a ditadura militar houve tamanha imposição e falta de respeito com os movimentos sociais ligados ao campo. “Já não basta o sucateamento do Incra e o corte de recursos para a reforma agrária, impostos pelo governo, agora vem essa posição cortando o diálogo com os trabalhadores. Mas, pelo que conheço os movimentos sociais, eles não irão se intimidar nem recuar na luta pela terra e na terra”, disse o deputado.
Da Redação
Com PB Agora