A Paraíba também liderou a taxa de crescimento do volume de vendas do país, quando comparado ao mês anterior de julho, com alta expressiva de 7,5%, enquanto o país registrou alta mais tímida de 1,3%. No varejo ampliado, que inclui material de construção, veículos e peças, o crescimento atingiu 13,3% em agosto sobre o mesmo mês do ano passado. A Paraíba ficou atrás apenas do Espírito Santo (15,8%), enquanto o país apresentou alta de 6,9%.
Segundo o IBGE, as maiores altas no mês foram registradas nos setores de vestuário, calçados, veículos, material de construção e combustíveis. A gerente da Pesquisa Mensal do Comércio, Isabella Nunes, citou entre os fatores de influência para a alta nas vendas de agosto, além da relativa melhora no mercado de trabalho, as compras para o Dia dos Pais e a liberação dos recursos do fundo PIS/Pasep.
Na Paraíba, por exemplo, além do pagamento em dia dos servidores públicos, o indicador é influenciado pela melhora do mercado de trabalho e pelas contas públicas equilibradas do Estado.
Ranking do indicador – De acordo com a pesquisa do IBGE, a variação das vendas do comércio varejista nacional de agosto deste sobre o ano anterior subiu em 23 das 27 Unidades Federativas, com destaque para Paraíba (14,1%), Maranhão e Espírito Santo (ambos com 9,6%). Entre os estados que mostraram queda de vendas, os destaques, em termos de magnitude, foram observados no Amapá (-3,9%), Piauí (-2,7%) e Roraima (-2,4%). Já as vendas do comércio em agosto sobre julho cresceram em 24 das 27 unidades da Federação com destaque para Paraíba (7,5%) e Acre (7,1%). Os estados de Tocantins (-2,0%) e Piauí (-0,5%) apresentaram as únicas variações negativas no mês.
Taxas do varejo de Agosto de 2018 sobre agosto 2017
Brasil
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4,1%
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PARAÍBA
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14,1%
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Espírito Santo
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9,6%
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Maranhão
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9,6%
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Pará
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9,1%
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Rio Grande do Sul
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7,3%
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Santa Catarina
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6,5%
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Rio G. do Norte
|
6,4%
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Goiás
|
6,0%
|
São Paulo
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5,3%
|
Tocantins
|
4,2%
|
Acre
|
3,9%
|
Sergipe
|
3,6%
|
Paraná
|
3,5%
|
Ceará
|
3,3%
|
Mato Grosso
|
2,6%
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Alagoas
|
2,6%
|
Minas Gerais
|
2,3%
|
Rio de Janeiro
|
1,2%
|
Rondônia
|
1,1%
|
Pernambuco
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1,0%
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Mato G. do Sul
|
0,8%
|
Bahia
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0,1%
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Amazonas
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-1,1%
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Distrito Federal-
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-2,3%
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Roraima
|
-2,4%
|
Piauí
|
-2,7%
|
FONTE: PMC/IBGE
Da Redação
Com Secom