O Portal ClickPB recebeu uma denúncia na última quinta-feira (12) sobre o descaso com gestantes portadoras da doença trombofilia na maternidade Cândida Vargas. Segundo o texto da denúncia, desde o mês de abril que falta as injeções de uma substância chamada clexane, que evita o aborto. A grávida trombofílica tem que tomar uma injeção todos os dias da gestação e pelo menos uma por mês após o parto.
O medicamento não é fornecido por plano de saúde nenhum, sendo custeado exclusivamente pelo poder público. Uma caixa com duas injeções chega a ser vendida a mais de 90 reais nas farmácias. A caixa com 10 injeções passa de R$500.
O medicamento é para pessoas que sofrem de trombofilia, uma doença que traz problemas de coagulação excessiva do sangue. Recorrem a ele principalmente gestantes que sofreram com abortos espontâneos porque a trombofilia causa trombos que impedem a circulação do sangue até o embrião.
Segundo a denúncia, "não são só as grávidas que precisam do medicamento, pessoas com trombofilia que precisam fazer outros tipos de cirurgia também precisam tomar as injeções."
Da Redação
Com Click PB