Continua na manhã desta terça-feira (22), no Porto de Cabedelo, na Grande João Pessoa, o protesto dos caminhoneiros, que reivindicam os recentes reajustes nos preços dos combustíveis.
Após 24 horas, os manifestantes esperam uma posição da Petrobras e do governo federal. "É uma falta de respeito com os caminhoneiros e com a população, nesse segunda mesmo foi anunciado mais um aumento", disse Emerson Gaudino, presidente do Sindicato dos Motoristas de Cargas Perigosas.
De acordo com Emerson, apenas 30% das cargas estão sendo liberadas do bloqueio.
A expectativa do sindicato é que em 48h falte combustíveis em postos paraibanos. Isso pode acontecer porque todo combustível comercializado nos 223 municípios da Paraíba entra pelo Porto de Cabedelo, onde o protesto está presente.
Além da manifestação em Cabedelo, os protestos também acontecem em Campina Grande, onde os caminhoneiros estão bloqueados a BR-230.
Reunião
O governo federal reunirá nesta terça, os ministros da Fazenda, de Minas e Energia e o presidente da Petrobras para discutir a alta no preço dos combustíveis, que acontece desde a última semana.
Justiça
Uma liminar da Justiça Federal, expedida pelo juiz federal Gustavo de Paiva Gadelha, titular da 6ª Vara Federal em Campina Grande, proibiu que manifestantes ocupem ou dificultem a passagem de veículos em rodovias federais no estado, sob pena de multa de R$ 200 mil ao SINDITAC.
Essa decisão soma-se à uma decisão proferida pelo juiz Emiliano Zapata de Miranda Leitão, no último domingo (20), onde os caminhoneiros autônomos e entidades representativas de classe estão proibidos de realizar manifestações que ocupem, obstruam ou dificultem a passagem de veículos nas BR’s 101, 104 e 230 no estado da Paraíba.
Da Redação
Com T5