Paralisados há duas semanas, os servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que atuam no Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o movimento segundo o coordenador do laboratório do hospital, Leonardo Henrique, de 3.449 consultas marcadas, 1.550 conseguiram ser realizadas durante a primeira semana de greve. Ou seja, 2.399 pacientes deixaram de ser atendidos, mas todos terão suas consultas remarcadas.O calendário de remarcações será divulgado logo após o fim do movimento grevista e todos os retornos programados serão garantidos, segundo o coordenador do laboratório do HU. Ele explicou que por mês o hospital perde cerca de 400 consultas porque o pessoal marca e não comparece por motivos diversos, entre eles, falta de dinheiro ou porque a prefeitura do município não disponibilizou o veículo para os pacientes.
A greve dos servidores do HU teve início na segunda- feira (13), com a categoria reivindicando reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A pauta do movimento grevista contempla questões locais e nacionais. Eles reclamam que a data-base para o reajuste salarial aconteceu no mês de março, mas até agora nada foi negociado pela EBSRH.
Os grevistas reclamam principalmente da precariedade das condições de trabalho, alegando que falta material para realizar dos mais simples aos mais complexos procedimentos. Atualmente está faltando até papel para enxugar as mãos.
Leonardo Henrique explicou que a falta de insumos do HU se deve aos atrasos no repasse de verba por parte do Ministério da Saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que vem acarretando prejuízos para a população. Segundo o servidor do HU, Giseudo dos Santos, que falou ontem em nome dos grevistas, o comando dos servidores em greve está aguardando uma posição do Supremo Tribunal Federal, que vai definir hoje se a paralisação continua ou não.
Da Redação
Com PB Agora
