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Saúde realiza oficina para implementar Núcleos de Segurança do Paciente

 O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou na manhã desta quinta-feira (12), no auditório do Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest-PB), uma oficina sobre Núcleos de Segurança do Paciente (NSP). O evento reuniu a equipe gestora da Rede Hospitalar Estadual para disseminar a implementação da Política Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) e Conformação dos Núcleos de Segurança nos respectivos serviços.


Participaram da oficina diretores gerais, diretores técnicos e coordenadores de enfermagem das 33 unidades hospitalares gerenciadas pelo Estado. O evento contou, ainda, com a presença de técnicos do Núcleo de Atenção Hospitalar, da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, da Coordenação Estadual de Urgência e Emergência e da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa).


“Quando se fala em segurança do paciente, também se fala em qualidade de atendimento. O processo que garante segurança no serviço aos usuários deve ser construído diariamente. Ainda existe uma cultura de que os erros nos serviços de saúde são de responsabilidade dos médicos. Estamos desconstruindo este mito, mostrando que não existe individualidade, mas, sim, um processo que envolve toda a equipe de saúde”, comentou o gerente operacional de Atenção à Saúde da SES, Bruno Vinícius Dantas Bezerra.


Durante toda a manhã foram abordados temas referentes ao Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), de acordo com a Portaria MS nº529, de 1º de abril de 2013, que instituiu como obrigatoriedade de todo serviço de saúde ter seu NSP. Também foi abordada a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nº36, de 25 de julho de 2013, que instituiu ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, além de outras providências.


A oficina foi a primeira entre as várias ações que serão realizadas com o intuito de implementar o Programa Nacional de Segurança do Paciente em todos os hospitais da Rede Estadual. O Programa busca ampliar a qualidade na assistência em saúde e minimizar os erros relacionados ao cuidado.


“Com a implementação dos Núcleos nos serviços hospitalares estaduais, formaremos vigilantes locais com o objetivo de buscar estratégias para qualificar o serviço e reduzir a probabilidade da ocorrência de erros. Através desse processo, os profissionais intensificam as ações voltadas para a identificação correta do paciente, cirurgia segura, lavagem das mãos, prevenção de quedas, uso racional de medicamentos, entre outros. Desta forma, a implementação do PNSP trará mais qualidade, segurança e eficiência nas ações prestadas pelos hospitais para a população paraibana”, explicou Bruno. “Os erros precisam ser vistos, analisados e notificados. Esquecê-los nunca será o caminho certo”, completou.


A inspetora sanitária da Agevisa, Mariceli Barbosa, pontuou que é cada vez mais necessária a disseminação da importância da segurança do paciente. “A detecção de falhas no processo de atendimento em saúde acontece para que os erros sejam minimizados e não causem danos à saúde do usuário. Desta maneira, a qualidade do serviço melhora, ofertando excelência no cuidado à população. A cultura do ‘medo da culpa’ não de existir e, sim, um trabalho em equipe que evite os possíveis erros”, disse ela.


A Maternidade Frei Damião já implantou o Núcleo de Segurança ao Paciente. “Vale ressaltar que o Núcleo não é punitivo. A busca do erro não serve para punir os profissionais. Trata-se de um processo em construção que envolve toda a equipe, ele é dinâmico e está sempre em mudanças. É fato que a realidade de infraestrutura e equipamentos não é a ideal. Mas com pouco é possível transformar”, declarou o diretor técnico, Bruno Leandro.


Para o médico pediatra e gerente do NSP do Hospital de Trauma de Campina Grande, Flauber Cruz, a segurança ao paciente envolve um encadeamento de ações. “As falhas da assistência em saúde abrangem a multidisciplinaridade. Toda a equipe tem a responsabilidade de garantir a segurança dos serviços aos pacientes. Além do mais, quando se fala em erro, logo se pensa em seqüelas na saúde dos pacientes ou até em óbitos, mas não é só isso. Uma falha pode levar também, por exemplo, ao atraso da conclusão do tratamento, viagens desnecessárias e ao uso inadequado de recursos”, ponderou.

Da Redação
Com PB Agora
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