O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) explicou como se dará a segunda fase do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal. Segundo ele, a Comissão Especial que ele preside também terá sua função nesta nova etapa.
Lira reafirmou que pretende seguir a mesma orientação na segunda etapa do processo, caso o Plenário aprove a admissibilidade do pedido de impedimento. Ele lembrou que a primeira fase foi a da admissibilidade e a segunda será a do processo propriamente dito.
A comissão, segundo ele, vai tomar algumas medidas em relação a diligências e tudo aquilo o que for necessário para compor, de uma forma mais consistente, o relatório que vai chegar no final para o julgamento, tendo como presidente o ministro do STF.
“Nessa segunda fase da comissão processante a instância máxima é o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, que não precisa estar aqui no Senado para responder a qualquer questão que eventualmente não seja respondida na própria comissão. No período inicial, a instância máxima é o Plenário do Senado. Na segunda fase, a instância máxima é o presidente do STF” revelou.
Ainda sobre o rumo do processo, Lira prevê o desfecho do caso em um prazo de 180 dias corridos, conforme determina a lei. Voltando no tempo, ele lembrou que no impeachment de Collor, o período gasto foi de 90 dias de trabalho da comissão.
Crises Política e Econômica
Raimundo Lira ressaltou que o Brasil hoje está vivenciando uma grande crise econômica, ao lado de uma grande crise política, e acredita que a solução desse problema vai oferecer ao país um novo momento de esperança, de expectativas positivas.
“E, no futuro próximo, a retomada do crescimento econômico, para que possamos trazer de volta ao mercado de trabalho todos esses milhões de brasileiros e brasileiras que perderam seu emprego nessa grande crise econômica, que, no meu entendimento, é a maior por que já passou o nosso país” arrematou.
Fonte:Portal Correio