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Pela primeira vez no Brasil, gêmeos nascem com microcefalia em Campina Grande

Um caso até então inédito no Brasil, aconteceu nesta quinta-feira (14) na cidade de Campina Grande. Uma mulher deu à luz duas meninas com microcefalia. As gêmeas nasceram na maternidade do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – Isea. Este é o primeiro caso de gêmeos registrado no Brasil em que os dois bebês nascem com a doença. A mãe das crianças alega ter tido zika durante a gestação e vinha sendo acompanhada pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde que pesquisa os casos de atrofias cerebrais provocadas pelo vírus.
De acordo com a direção da maternidade, a mãe das crianças deu entrada no hospital na manhã de ontem e o parto cesáreo foi realizado por volta das 15h. Tanto a mãe, quanto e as gêmeas continuam internadas no Isea e passam bem. Além da microcefalia, as crianças nasceram com artogripose, doença que provoca alterações musculares e articulares. As duas meninas devem passar por exames de tomografia e ressonância magnética para que seja avaliada a gravidade das malformações.
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A mãe das crianças, natural de Areia, estava morando no Rio de Janeiro e retornou ao estado da Paraíba no quinto mês da gestação. A partir da 35ª semana de gravidez ela foi encaminhada pela Secretaria de Saúde de Areia para ser acompanhada pela equipe de medicina fetal do Isea. Através do exame de ultrassonografia feito na maternidade campinense foram diagnosticadas as alterações no cérebro dos fetos.
A médica Adriana Melo, que ficou conhecida mundialmente por estabelecer a relação do zika com os casos de microcefalia, está acompanhando o caso das duas crianças. Ela informou que já foi coletado material genético para comprovar se as malformações nas gêmeas foram provocadas pela infecção do vírus. “Por enquanto estamos tratando como um caso suspeito de síndrome da zika congênita, mas os resultados devem sair nos próximos dias”, esclareceu a pesquisadora.
As duas meninas deverão ser acompanhadas pela equipe do Ambulatório Especializado em Microcefalia do Hospital Municipal Pedro I. O serviço, criado pela Prefeitura em novembro do ano passado, atende 45 bebês que nasceram com a doença. A equipe multidisciplinar é formada por obstetras, pediatra, fisioterapeuta, neurologista, otorrino, psicóloga, oftalmologista e enfermeira. Com o nascimento das gêmeas, sobe para 52 o total de casos de crianças com microcefalia nascidas nos hospitais de Campina Grande.
Da Redação
Com Focando a Notícia
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