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Maioria no STF nega recurso de Eduardo Cunha e mantém rito do impeachment

Nove ministros votaram contra a aceitação do recurso apresentado pela mesa diretora, que contestava a decisão tomada pela Corte em dezembro do ano passado.

Julgamento aconteceu na tarde desta quarta-feira (Foto: STF)

Nove ministros do Supremo Tribunal Federal votaram na tarde desta quarta-feira (16) pela recusa dos argumentos da mesa diretora da Câmara dos Deputados contra o rito de impeachment. 
Os procedimentos a serem adotados para analisar o processo que pode culminar na cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff foram definidos pelo Supremo em dezembro do ano passado.
O relator da ação na Corte, Luís Roberto Barroso, foi o primeiro a votar pela manutenção do rito do impeachment. Acompanharam o voto os ministros Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente Ricardo Lewandowski. Votaram a favor da aceitação dos embargos da Câmara dos Deputados os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes. 
O ministro Barroso manteve integralmente o acórdão sobre o julgamento da ação. 
Nos embargos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), questiona a proibição de chapa avulsa e do voto secreto para a eleição da comissão especial que analisará o pedido contra a presidente Dilma Rousseff na Casa, e indaga a Corte sobre a autonomia dada ao Senado para arquivar o pedido depois de ele ser aceito pela Câmara. 
Barroso descartou a possibilidade de a Câmara eleger os membros da comissão especial por meio de voto secreto e em chapa avulsa, e em relação à possibilidade dos parlamentares se candidatarem à comissão sem a indicação de seus líderes, Barroso explicou que não fazer sentido que o representante de um partido fosse escolhido pelo plenário e não pelo líder da sigla. 
Da Redação
Com Click PB
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