O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) é um dos entusiastas do protesto deste domingo, 13, contra o mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Mas Cássio tem outro nome em sua mira: o deputado federal e presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). A ideia de Cássio é que os mandatos dos dois sejam cassados e que haja novas eleições no país.
Cássio concedeu entrevista em Campina Grande neste final de semana e disse que o movimento precisa de respaldo popular e que juntos a democracia será exercida.
"O Brasil precisa daqueles que amam esse país, para que, indo as ruas, manifestemos nosso apoio à Operação Lava-Jato e a saída da presidente. Esse movimento precisa do respaldo popular, por isso, os que puderem ir as ruas, vão. Vamos juntos exercer a democracia", conclamou.
Cássio revelou que acredita na cassação da presidente e que as últimas delações serão peças fundamentais para o impeachment. "Nós não temos o controle sobre a ação do TSE. As informações que circulam na imprensa é que essa última delação revela que a ultima campanha da presidente foi financiada com dinheiro sujo então é questão de tempo, no máximo na semana santa o processo deve ser acelerado", disse.
Questionado sobre o presidente da câmara, Eduardo Cunha (PMDB- RJ), Cássio disse que ele não tem condições de assumir o governo. "Nem por nove segundos. Temos que fazer pressão para cassar o mandato de Eduardo Cunha, elege-se um novo presidente, e acelera-se a decisão do TSE para que novas eleições presidenciais sejam realizadas e assim mudar os rumos do país", defendeu.
Da Redação
Com Parlamento PB