Dezesseis pessoas foram denunciadas formalmente pelo Ministério Publico da Paraíba (MPPB) como integrantes de uma quadrilha que desviava recursos públicos por meio de fraudes em licitações em prefeituras paraibanas. O pedido de abertura da ação penal foi protocolado nesta sexta-feira no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) pelo procurador-geral do MPPB Bertrand Asfora. Só em uma prefeitura do interior, o MPPB estima que foram desviados mais de R$ 4 milhões.
Leia também: Prefeita é detida na 3ª fase de operação que investiga fraudes em licitações na PB
O MPPB pediu que sejam quebrados os segredos de Justiça para divulgação à sociedade do inteiro teor da denúncia contra todos os envolvidos na operação Andaime, que investiga fraudes em licitações de prefeituras do estado.
Segundo o promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Rafael Linhares, a quadrilha atuava em praticamente todo o estado, mas as investigações se concentraram na região do Alto Sertão. Só na prefeitura de Bonito de Santa Fé, o MPPB estima um desvio de maior que R$ 4 milhões. A cidade fica a 493 km de João Pessoa e tem pouco mais de 10 mil habitantes. A prefeita do município e o marido dela foram presos presos na fase 3 da Operação Andaime.
O promotor do Gaeco Manoel Casemiro disse que as provas são robustas e espera que o Judiciário acate a denúncia. Ele revelou que ate agora o MPPB só trabalha com uma delação premiada, que é do empreiteiro Francisco Justino. Porém, o promotor revelou que novas delações poderão ser feitas.
O procurador-geral de Justiça Bertrand confirmou que a operação Andaime entra na quarta fase, mas tanto ele quanto os promotores evitaram falar qual a será a linha de investigação a partir de agora.
Os três membros do MPPB concederam entrevista coletiva nesta sexta (26) na sede do MPPB em João Pessoa, logo após protocolar a denúncia no TJPB, onde deverá ser definido um relator. Caso a denúncia seja aceita, ela será transformada em ação penal pública.
Dos 16 denunciados, seis continuam presos; um está foragido, que é um servidor público que não teve o nome revelado; e cinco estão em liberdade, mas vão responder também à ação.
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O MPPB pediu que sejam quebrados os segredos de Justiça para divulgação à sociedade do inteiro teor da denúncia contra todos os envolvidos na operação Andaime, que investiga fraudes em licitações de prefeituras do estado.
Segundo o promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Rafael Linhares, a quadrilha atuava em praticamente todo o estado, mas as investigações se concentraram na região do Alto Sertão. Só na prefeitura de Bonito de Santa Fé, o MPPB estima um desvio de maior que R$ 4 milhões. A cidade fica a 493 km de João Pessoa e tem pouco mais de 10 mil habitantes. A prefeita do município e o marido dela foram presos presos na fase 3 da Operação Andaime.
O promotor do Gaeco Manoel Casemiro disse que as provas são robustas e espera que o Judiciário acate a denúncia. Ele revelou que ate agora o MPPB só trabalha com uma delação premiada, que é do empreiteiro Francisco Justino. Porém, o promotor revelou que novas delações poderão ser feitas.
O procurador-geral de Justiça Bertrand confirmou que a operação Andaime entra na quarta fase, mas tanto ele quanto os promotores evitaram falar qual a será a linha de investigação a partir de agora.
Os três membros do MPPB concederam entrevista coletiva nesta sexta (26) na sede do MPPB em João Pessoa, logo após protocolar a denúncia no TJPB, onde deverá ser definido um relator. Caso a denúncia seja aceita, ela será transformada em ação penal pública.
Dos 16 denunciados, seis continuam presos; um está foragido, que é um servidor público que não teve o nome revelado; e cinco estão em liberdade, mas vão responder também à ação.
Da Redação
Com Portal Correio