A ideia é dificultar os avanços do mosquito Aedes aegypti contra a saúde do brasileiro. Desde o ano 2000, os planos de saúde têm que oferecer exames para detectar a dengue. Mas só agora, a partir de 2 de janeiro, terão que fazer também os testes rápidos, que confirmam a doença em até meia hora.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar também incluiu na lista de procedimentos obrigatórios o teste para detectar o vírus chikungunya.
A Marilene Costa Silva fez os dois exames. “Eu estava me coçando muito e com o corpo todo empelotado. Eu comecei isso numa terça, quando foi um sábado, eu fiquei com muitas dores nos ossos, parecia que meus ossos estavam todos se quebrando”, conta a auxiliar de produção.
Os exames deram negativo para dengue e para chikungunya. E assim, por exclusão, o médico descobriu que ela estava com zika. Em poucos dias, se recuperou. Um laboratório desenvolveu uma técnica para fazer as duas análises juntas. O médico vai distribuir o sangue coletado da paciente em duas lâminas semelhantes a uma que você confere no vídeo acima, que estão dentro dos saquinhos. Em uma das lâminas, será feito o teste para ver se tem a dengue e no outro o teste para ver se tem chikungunya. E o tempo de duração dos dois testes que acontecem ao mesmo tempo vai ser marcado em um reloginho.
Em vinte minutos, o aparelho confirma se o paciente tem ou não uma das doenças. Mas até para esse tipo de teste, é preciso ter o pedido médico antes de procurar o laboratório ou a clínica. E só o profissional de saúde pode confirmar a doença.
“Porque o médico, ele faz uma associação rapidíssima mental de tudo que ele tem de informações, entre sintomas, o que o paciente fala, a sorologia, os exames, ele dá um diagnóstico”, conta o clínico-geral Marco Collovati.
Quem tiver problemas para conseguir fazer o exame pelo plano deve procurar a ANS. “O usuário então faz essa denúncia na agência, essa denúncia vai ser investigada e se confirmar a negativa de cobertura, a operadora será multada”, afirma a representante da ANS.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar e a Associação Brasileira de Medicina de Grupo, que representam os planos de saúde informaram que vão cumprir a determinação da ANS. Essas regras valem para os contratos a partir de 1999.
Da Redação
Com Portal PB Agora