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Prefeito envolvido na Operação “Pão e Circo” da PF tenta voltar ao cenário político em 2016
Prefeito envolvido na Operação “Pão e Circo” da PF tenta voltar ao cenário político em 2016
O Ex-prefeito da cidade de Sapé, João Clemente Neto, preso em 2012, acusado de envolvimento na Operação da Policia Federal, intitulada de “Pão e Circo”, tentará voltar ao cenário político no próximo ano. Atualmente filiado ao PSDB, Clemente anunciou sua pré-candidatura a Prefeito, em uma convenção partidária realizada em uma casa de recepção, localizada no centro da cidade de Sapé.
João da Utilar, como é popularmente conhecido foi preso pela Policia Federal em 28 de junho de 2012, juntamente com outros três prefeitos em uma operação deflagrada pelo Ministério Público (MPE), Policia Federal e Controladoria Geral da União (CGU), para investigar suspeitas de superfaturamento em contratos de festas juninas. Estima-se que tenham sido desviados 65 milhões. Na época O desembargador Joás de Britto Pereira Filho determinou o afastamento de João Clemente e dos outros Ex– Prefeitos, após o registro de sua candidatura no ano de 2012, João, desistiu de disputar a reeleição, tendo sua candidatura substituída na época pelo seu Vice-prefeito.
As investigações apontaram a participação direta de prefeitos, familiares e servidores públicos, além de empresas “fantasmas” que foram constituídas com a finalidade de desviar dinheiro público e fraudar procedimentos de contratação de serviços para a realização de eventos festivos (Ano Novo, São João e São Pedro, Carnaval e Carnaval fora de época, aniversários das cidades, etc.). As fraudes eram feitas em licitações, dispensas e inexigibilidades de licitação, contratos com bandas musicais, montagem de palcos, som, iluminação, comercialização de fogos de artifício, shows pirotécnicos, aluguéis de banheiros químicos e serviços de segurança.
De acordo com o procurador-geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, o esquema era comandado por empresários dentro das próprias prefeituras. Estima-se que, em apenas seis meses, foram desviados mais de R$ 65 milhões dos cofres públicos.
Fonte:PB Agora